Usain Bolt conseguiu sua melhor marca em 2017 nesta sexta-feira (21). Em seu último teste antes do Mundial de Londres, que marca sua despedida da carreira profissional, o jamaicano correu os 100 metros rasos em 9s95 e venceu a Diamond League, realizada em Monte Carlo.

Foi a primeira vez na temporada em que Bolt correu abaixo dos 10 segundos. O astro do atletismo foi acompanhado de perto pelo norte-americano Isiah Young, que concluiu o trecho em 9s98 e ficou com a segunda colocação. O terceiro mais rápido foi o sul-africano Akani Simbine, com 10s02.

No Mundial de Londres, que tem início no próximo dia 4, o jamaicano tem presença confirmada nos 100 metros e no revezamento 4 x 100. Ele não disputará os 200 metros.

Polêmica na véspera

A vitória de Bolt em Mônaco foi antecedida por uma polêmica. Na quinta-feira, a mídia canadense publicou Andre de Grasse, um dos principais velocistas da atualidade, foi sacado dos 100 metros rasos na Diamond League por interferência do estafe do jamaicano.

“Estávamos na prova (dos 100 metros). Nós fomos arrancados. É tudo em cima do Bolt”, disparou o técnico de De Grasse, Stuart McMillan. “Digamos que ele (Bolt) não queira rivais de elite contra ele. O cara mais rápido do mundo começa a escolher o seu campo, mas eu não o culpo.”

McMillan acrescentou que uma eventual derrota de Bolt para De Grasse em Mônaco poderia minar a confiança do astro para o Mundial de Londres.

“Este é o seu último ano. E ele só correu duas vezes. Entendo totalmente que ele não queira aumentar a pressão entrando com uma possível perda. Se alguém tem o direito de escolher as condições do jogo, esse cara é o Bolt”, afirmou.

Ao jornal britânico The Telegraph, o estafe de Bolt negou qualquer relação com a ausência de De Grasse na prova.