Com as notícias recentes de que o jamaicano Nesta Carter poderia ter feito uso de substâncias ilícitas durante os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) encaminhou ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) um pedido para que seja verificada a situação junto ao Comitê Olímpico Internacional.
O motivo da preocupação da CBAt é simples: caso seja comprovado o doping de Carter, que fazia parte do time medalha de ouro no 4×100, o Brasil, então quarto colocado na disputa, herdaria o bronze. “Caso a situação se confirme, a CBAt defenderá o direito de os atletas brasileiros herdarem as medalhas olímpicas correspondente”, disse o presidente da entidade, José Antonio Martins Fernandes, ao site da confederação.
Tal assunto veio à tona após quase oito anos por conta da reavaliação do material colhido durante os Jogos por parte do COI. Segundo a entidade internacional, tal atitude foi tomada pois, agora, graças à evolução tecnológica, novos métodos de análise permitiram que os testes apontassem o doping.
Além de Carter, sua equipe formada por Michael Frater, Dwight Phillips e Usain Bolt também perderiam a medalha dourada, que cairia nas mãos do time de Trinidad e Tobago. A prata ficaria com o Japão. Na ocasião, a equipe brasileira era formada por Bruno Lins, Sandro Viana, Vicente Lenilson e José Carlos Moreira, o Codó.
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