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A etíope Dire Tune, uma das maratonistas mais promissoras de sua geração, sumiu do mapa após o Mundial de Atletismo de 2011, em Daegu, na Coreia do Sul. Desclassificada pela IAAF por consumir uma bebida de uma pessoa desconhecida que estava entre os espectadores durante a maratona, ela decidiu se dedicar à sua gravidez após o episódio. O retorno às provas aconteceu no último fim de semana, na Maratona de Florença – e não poderia ter sido melhor para Tune.
Aos 32 anos e seis temporadas após a aposentadoria precoce, ela colocou fim à inatividade e precisou de 2h28min55s para vencer a prova italiana, finalizando com uma folga de quase um minuto sobre a segunda colocada, a também etíope Sorome Negash (2h29min46s). Hussen Mesera Dubiso completou o pódio, com o tempo de 2h32min05.
Antes de dar à luz, Tune chamou a atenção ao conquistar a edição de 2008 da Maratona de Boston em 2h25min25s. Na época, tinha apenas 22 anos. Em 2009, ela não conseguiu defender seu título, foi superada pela queniana Salina Kosgei e causou apreensão na equipe de atendimento médico ao desabar no chão logo após cruzar a linha de chegada.
De 2008 a 2011, colecionou bons resultados em provas internacionais. É a atleta que percorreu a maior distância até hoje durante 60 minutos – rodou 18.517 km em uma hora, em evento realizado em Ostrava, na Repúlbica Tcheca.
Entre os homens, a vitória na Maratona de Florença ficou o barenita Zelalem Bacha, que concluiu os 42.195 km em 2h14min41s.
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