A queniana Jemima Sumgong não deu chance a suas rivais e conquistou com tranquilidade a São Silvestre, neste sábado. Campeã da maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e da Maratona de Londres, ela dominou a tradicional prova de 31 de dezembro e venceu com o tempo de 48min34s, quebrando o recorde do evento. No masculino, o triunfo foi do etíope Leul Aleme. A prova paulistana reuniu 30 mil corredores no último dia do ano, em sua 92ª edição pelas ruas da maior cidade do País.

Já nos primeiros quilômetros da prova feminina, um pequeno grupo liderado pela queniana Jemima Sumgong se distanciou das rivais. A campeã olímpica da maratona imprimiu ritmo forte, puxando também a etíope Yimer Ayalew, tricampeã da prova.

A disputa ficou acirrada por pouco tempo. Jemima mostrou mais uma vez que se dá muito bem correndo no calor. Menos de seis meses depois de vencer a maratona nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, dominou completamente a São Silvestre em uma quente manhã de dezembro. Com o tempo de48min34s, venceu com sua compatriota Flomena Cheyech na segunda posição e a também queniana, mas naturalizada bahrenita, Eunice Chumba no terceiro posto. Tatiele de Carvalho foi a melhor brasileira na sétima posição.

Entre os atletas masculinos, a disputa foi bem mais equilibrada. Giovani dos Santos, motivado a tentar quebrar o longo jejum brasileiro na São Silvestre, acompanhou o grupo de atletas africanos durante grande parte do percurso. A definição ocorreu apenas no trecho final de prova – no início da subida da Avenida Brigadeiro Luís Antonio, cinco atletas ainda estavam na briga.

Giovani fez força para acompanhar o ritmo do pelotão africano, mas não conseguiu fazer frente aos estrangeiros. Já na Avenida Paulista, três atletas disputaram a vitória em um tiro, mas quem levou a melhor foi o etíope Leul Aleme, com tempo total de 44min52s. Dawit Admasu, também da Etiópia foi o segundo, com o queniano Stephen Kosgei em terceiro. Giovani dos Santos garantiu seu lugar no pódio com o quarto posto.