Esporte combina com saúde, mas nem sempre buscamos ajuda médica para começar (ou continuar) a praticar uma atividade física e isso é um grande perigo. Na Maratona da Cidade do México, que aconteceu no último domingo (31 de agosto), um atleta de 34 anos morreu depois de sofrer um ataque cardíaco na altura do quilômetro 35 da prova. Fatalidade? Pode ser. Mas é bom saber que ultrapassar limites é um risco. Melhor prevenir.
As Sociedades de Cardiologia e de Medicina do Esporte e Exercício publicaram um documento oficial chamado de Diretrizes em Cardiologia do Esporte com orientações para os médicos, divulgando quais os exames médicos essenciais e o que deve ser feito antes de começar qualquer atividade esportiva ou de lazer; e também como prevenção para quem já pratica esportes com regularidade.
Se você corre e nunca exames preventivos, deveria fazê-lo. E, também, saber que antes de solicitar os exames médicos, o profissional deve analisar o histórico familiar e pessoal de doenças ou problemas de saúde, como desmaios, tonturas, dores do peito, falta de ar etc. Para que essa análise seja completa é necessário também conhecer os antecedentes esportivos da pessoa, como quando começou na atividade, periodicidade e quais os objetivos para o esporte, neste caso, a corrida.
Para pedir quaisquer exames médicos, o especialista também precisa entender os objetivos do atleta no esporte e quais atividades complementares pratica, entre outras questões. Um dos principais exames para quem quer começar a correr é o eletrocardiograma. Em atletas de alto rendimento, o ecocardiograma costuma ser recomendado. Tudo vai depender da necessidade de uma avaliação cardiovascular mais precisa.
Para qualquer atividade física, um hemograma completo é solicitado para detecção de anemias e infecções. E, essencial para quem pratica esportes, o teste ergométrico (ou ergoespirométrico) também vale. A diferença entre esses dois exames médicos? O ergométrico avalia a função cardíaca durante o esforço, enquanto o ergoespirométrico avalia a função cardiorrespiratória e da resposta ao exercício.
Outro exame médico importante do ponto de vista ortopédico é o de quadril. Cerca de 15% das mulheres e 25% dos homens têm uma deformidade nessa região que atrapalha o movimento e impossibilita exercícios de agachamento, bicicleta, leg press, entre outros. Além de aumentar o risco de lesões em outras articulações, como joelhos, tornozelos e coluna vertebral.
Alguns especialistas ainda recomendam exames médicos mais específicos, como o teste de ergoespirometria, uma densitometria óssea associada a avaliação da composição corporal (DEXA) para fins de avaliação da constituição corporal (massa gorda, massa magra, água e massa óssea). Também, exames laboratoriais para a verificação do perfil metabólico do paciente e, dependendo do caso, até testes genéticos para orientar o desempenho e performance.
Não se esqueça: os exames médicos são essenciais para que a prática de qualquer esporte traga mais saúde e bem-estar.
(Fontes: Dr. Lafayette Lage, ortopedista especialista em Medicina Esportiva – SP, e Dr. Gilberto Kocerginsky, médico ortomolecular do Linnus Institute RJ).
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