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Registrar tempos nos treinamentos, recordes pessoais e nomes de todas as provas disputadas ficou fácil para os corredores com a popularização da tecnologia e o desenvolvimento dos aplicativos para corrida. Muito antes dessas ferramentas chegarem às telas dos smartphones, Steven Siegel, hoje com 80 anos, fazia questão de registrar absolutamente todas as suas marcas no esporte. Um exemplo clássico de corredor à moda antiga.
Nas últimas quatro décadas, Siegel, morador de Scarsdale, no subúrbio de Nova York, anotou em cadernos os dados de todas as 515 provas que disputou. A anotação mais recente, referente à Meia-maratona de Nova York, no último fim de semana, veio acompanhada por um ótimo resultado: a segunda colocação na categoria masculina de 80 a 89 anos, com o tempo de 3h00min23s.
Acostumado a treinar sozinho, ele garante que já percorreu mais de 31 mil quilômetros correndo e exibe em uma das paredes de sua casa suas medalhas favoritas e imagens de corridas memoráveis, além de matérias de jornais que contam a sua história. Atualmente, costuma correr cerca de 9.5 km a cada treinamento.
Satisfeito com o método de anotar tudo em cadernos, Siegel não pretende utilizar um aplicativo que marque seus exercícios eletronicamente. Na contramão da tecnologia, ele dá de ombros para a opinião alheia, sobretudo para um comentário que costuma ouvir (com desdém) nas povas: “Eles (corredores) são repugnantemente tão saudáveis!”.
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