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Já pensou se durante o seu treinamento para uma meia maratona você machucasse o pé e tivesse que imobilizá-lo? Você encararia a prova mesmo assim? Parece loucura, mas foi o que fez a atriz norte-americana Maggie Nolting, que completou os 21 km usando muletas. Ela fez o percurso da Revel Mount Charleston Half Marathon, em Las Vegas, em 3h32min13s.
Em abril, faltando apenas um mês para o desafio, a corredora fraturou o pé esquerdo. Seu médico, que faz parte da sua equipe de treino, disse que ela poderia continuar se exercitando desde que não encostasse o pé no chão. “Foi a coisa mais difícil que eu já tinha feito”, disse a atriz de 24 anos ao New York Times. “Quando você está nessa, seu cérebro começa a perguntar se você é louco, mas você só precisa continuar seguindo em frente”.
Estudos indicam que se locomover usando muletas requer duas vezes mais energia, mas este não é pior problema. O forte atrito nas axilas, bolhas nas mãos e o impacto nos pulsos dificultam ainda mais, sem falar que corredores são conhecidos por não terem muita força na parte superior do corpo.
Não foi a primeira vez, contudo, que pensaram em enfrentar desafios dessa maneira. No livro dos recordes existem marcos ainda mais surpreendentes que o de Maggie, como o da pessoa mais rápida a subir o Kilimanjaro de muletas (4 dias, 20 horas e 30 minutos) e também a pessoa a fazer o maior número de maratonas de muletas (seis).
Correr de muletas requer não apenas preparo físico, como também técnica. Durante o treinamento, a corredora conseguiu encontrar uma maneira de manter a cadência e um ritmo que desse mais velocidade a ela. A atriz também fortaleceu a musculatura dos ombros e a panturrilha da sua perna boa. “Várias pessoas disseram que eu era louca e ninguém acreditou quando cheguei na metade do percurso. Quando eu ultrapassava os corredores, alguns aplaudiam e outros estremeciam”, disse a atleta.
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