Já pensou em correr sorrindo? O queniano Eliud Kipchoge, melhor maratonista da atualidade, é adepto da prática e garante que ela traz seus benefícios: “Quando estou sofrendo, sorrio para me convencer de que estou feliz”, explica o atleta após o documentário Breaking2. Agora, a afirmação de Kipchoge tem uma base científica: um estudo afirma que correr sorrindo pode melhorar em até 2% a economia de corrida, uma métrica que envolve o consumo de oxigênio e a demanda de energia.
A pesquisa foi realizada pela Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, e chefiada por Noel Brick. Nela, 24 atletas voluntários foram submetidos a quatro corridas de seis minutos, cada uma com regras diferentes: na primeira eles deveriam estar sorrindo; na segunda, com mãos e corpo relaxados; na terceira, com expressão de nojo; e a última ao seu estilo natural.
Após os testes, Brick cravou que, ao correr sorrindo, a economia de corrida melhora em 2%. Quando simulando nojo, o esforço feito pelos corredores se mostrou mais alto do que a média. Ainda não se sabe o que causa essa diferença. A principal hipótese é de que o relaxamento promovido pelo riso diminui a atividade do sistema nervoso simpático, o responsável por acelerar o pulso e tensionar os músculos.
A conclusão final foi de que sorrir algumas vezes por quilômetro corrido pode ajudar na performance do atleta, principalmente em trajetos de alta intensidade.
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