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Quebrar o recorde mundial em qualquer esporte é o ápice na carreira de um atleta, um momento que normalmente só traz lembranças boas. Para Dennis Kimetto, entretanto, bater o recorde mundial de maratona foi o começo de uma decadência surpreendente. No último final de semana, o queniano chegou como favorito à Maratona de Viena, mas alegou dores musculares na perna e teve de abandonar a corrida depois de 1h20min de prova.
Em suas doze participações em maratonas, Kimetto abandonou seis vezes, sendo cinco após o recorde mundial: 2h02min57s na Maratona de Berlim de 2014. A última prova finalizada pelo atleta foi a Maratona de Londres de 2016, quando cruzou a linha de chegada com 2h11min44s — um tempo ruim quando comparado ao seu recorde em Berlim. O alto volume de desistências é alarmante: estaria Dennis Kimetto passando por algum problema grave?
O marroquino Salaheddine Bounasser não se abalou com a desistência do concorrente, sagrando-se campeão da Maratona de Viena com o ótimo tempo de 2h09min29s — a melhor marca de sua carreira. O pódio foi completo pelos quenianos Ismael Bushendich e Samuel Maswai, que cruzaram a linha de chegada às 2h10min03s e 2h11min08s, respectivamente.
No feminino, Nancy Kiprop conseguiu o bicampeonato com 2h24min18s, sua melhor marca pessoal e muito próxima do recorde da prova (2h23min47s). “Infelizmente, estava muito quente para quebrar o recorde do percurso”, lamentou a queniana para a IAAF. O vice ficou com a etíope Melesech Tsegaye (2h29min51s) e a queniana Celestine Jepchirchir conquistou o bronze (2h30min39s).
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