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Acabou a novela. Depois de quase quatro meses de espera pela decisão do futuro de Rita Jeptoo nas corridas de rua, nesta sexta-feira (30 de janeiro), a Athletics Kenya (AK) anunciou seu veredito: a atleta foi banida por dois anos, segundo informações da Reuters.
O julgamento aconteceu em duas etapas, sendo que a primeira delas rolou no dia 15 de janeiro, quando a corte pediu mais tempo para tomar a decisão, já que as entrevistas feitas a portas fechadas trouxeram informações à tona que ainda não haviam sido reveladas.
A maratonista foi acusada de dopping em outubro do ano passado, quando foi notificado que a atleta havia testado positivo em um exame surpresa feito em setembro. Na época, Jeptoo negou o caso, pedindo um teste B. Mas em dezembro o tal teste B também apontou que a maratonista usou substâncias proibidas.
A pena ainda poderia ter sido maior, já que Jeptoo tinha a chance de ter sido suspensa por até quatro anos. Isso porque a lei mudou em janeiro deste ano, aumentando o prazo de afastamento dos atletas. No entanto, para avaliar o caso da queniana, a AK usou a lei de 2014, que permite que os atletas fiquem, no máximo, até dois anos banidos.
DOPING: COMEÇA JULGAMENTO DE JEPTOO
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O anúncio positivo do teste A da maratonista levou ao cancelamento da cerimônia da World Marathon Majors (WMM) do ano passado para premiá-la como vencedora das edições de 2013 e 2014 das maratonas de Chicago e Boston. Na ocasião, ela receberia o equivalente a US$ 1.000.000. Com o anúncio do resultado do julgamento, Jeptoo provavelmente ainda terá de devolver o valor ganho nas provas, mas a WMM ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Em tempo: o caso da queniana ganhou repercussão não só por ela ser um dos principais nomes do atletismo mundial, mas também porque atingiu o Quênia, país africano que tem grande quantidade de atletas entre os melhores nos 42 km. Por causa deste caso, aliás, o país criou a Agência Antidoping do Quênia (ADAK), que visa orientar e alertar os atletas quenianos sobre as consequências do doping.
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