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O que os hábitos e o estilo de vida têm a ver com nosso envelhecimento? Parece que quase tudo. A carga genética define 20% da nossa saúde; os outros 80% estão relacionados a estilo e hábitos de vida. Você sabia disso?
Pois é. Além disso, segundo o geneticista David Sinclair, de Harvard, envelhecer é uma doença; e tem cura.
Sinclair é autor de Tempo de Vida, best-seller do The New York Times lançado no Brasil neste ano. No livro, ele argumenta que, ao contrário do que pensamos hoje, podemos retardar o envelhecimento. “(…) em pessoas que têm diferentes estilos de vida o envelhecimento pode ocorrer em um ritmo muito diferente. Mais de 80% de sua saúde futura depende de como você vive, não do DNA”.
Com base em seus estudos, ele defende alguns hábitos simples para que tenhamos vidas saudáveis e cada vez mais longas.
Existem coisas que os cientistas descobriram ao observar pessoas que vivem muito. Elas incluem comer o tipo certo de alimentos — um bom lugar para começar seria a dieta mediterrânea —, comer menos calorias e com menos frequência. Exercício físico também ajuda. E existem alguns que pensam que mudar a temperatura do corpo com gelo e mergulhos em água fria é útil neste sentido.”
disse Sinclair, em entrevista a BBC.
A bióloga Elizabeth Blackburn ganhou o Prêmio Nobel de fisiologia/medicina em 2009 por causa das descobertas que fez sobre os telômeros (sequências repetitivas de DNA que existem nas extremidades dos cromossomos) e sua relação com o envelhecimento. Segundo suas descobertas, mudanças no estilo de vida ajudariam a manter a saúde dos telômeros, como fazer exercício e adotar uma dieta saudável.
No entanto, a bióloga também afirmou, em entrevista à PBS, que as mazelas da sociedade são determinantes para o surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes, diversos tipos de câncer e demência.
Nós descobrimos uma relação direta entre o volume de estresse, de violência ou de bullying a que alguém é submetido e o encurtamento e o desgaste dos telômeros. Não se trata de um julgamento subjetivo, porque nos baseamos em estatísticas”, afirmou.
Além destes dois cientistas, a geneticista Mayana Zatz, de 74, coordenadora do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP), acaba de lançar O Legado dos Genes (Objetiva), em parceria com a jornalista Martha San Juan França.
O livro fala sobre como os genes e o estilo de vida influenciam o envelhecimento. Juntas, as autoras entrevistaram dezenas de pessoas acima dos 80, como o físico José Goldemberg, de 93, e a professora de literatura Cleonice Berardinelli, de 105.
Não tem segredo. Quem pretende chegar bem ao final da vida, sem doenças, queixas ou dores, deve manter-se ativo, fazer exercícios, cuidar da alimentação, cultivar hobbies, ler muito…
-Mayana Zatz.
Ficou com vontade de começar a mudar o seu estilo de vida e (quem sabe) retardar o envelhecimento? Mal não vai fazer!
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