A ideia de correr como se estivesse na Lua parece, a princípio, uma brincadeira, mas graças às esteiras antigravidade muitos corredores têm conseguido se recuperar de lesões em um prazo mais curto do que o esperado. Com capacidade de reduzir o peso corporal em até 80%, o aparelho permite que atletas continuem a treinar os membros inferiores sem estressar articulações e músculos prejudicados.
O equipamento funciona assim: primeiro, a pessoa veste uma bermuda emborrachada, que é presa em uma espécie de capa inflável que envolve a esteira. Após um comando, essa estrutura infla e, então, o atleta controla a velocidade que vai correr e o quanto ele quer diminuir do seu peso corporal, podendo reduzir de 20% a 80% do peso. Uma pessoa de 100 kg, por exemplo, pode correr uma maratona inteira sem quase nenhum esforço, como se pesasse apenas 20 kg.
Desenvolvido pela Nasa, o equipamento foi projetado para o treinamento de astronautas, mas logo passou a ser usado também para a reabilitação de jogadores da NBA (a liga profissional de basquete dos EUA), por exemplo. Seu altíssimo custo (cerca de US$ 80 mil) fez, no início, com que ele ficasse restrito a esses dois púbicos, até que a empresa detentora da tecnologia, a AlterG, lançasse há alguns anos um modelo mais simples e mais “acessível” (cerca de US$ 20 mil).
Apesar de o valor ainda ser alto, a redução de custo permitiu que muitos centros de reabilitação física e academias de luxo mundo afora adquirissem o produto e passassem a “alugar” a hora da esteira para atletas amadores lesionados e pessoas com obesidade mórbida.
Veja o vídeo abaixo e entenda como funciona a esteira antigravidade:
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