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Já imaginou uma corrida de rua realizada simultaneamente em 34 cidades, em 32 países, nos cinco continentes, em 13 fusos horários distintos? A Wings for Life World Run aconteceu no domingo (4 de maio), em Florianópolis (SC), e reuniu mais de 35.396 participantes em prol de um objetivo que ia além do pódio: participar de uma prova para arrecadar fundos para pesquisas em busca da cura da lesão da medula espinhal.
Como a Wings for Life World Run é uma prova global e sem linha de chegada fixa, os participantes tiveram que “fugir” de um carro perseguidor. O último atleta a ser alcançado pelo veículo seria o campeão.
Na prova masculina, os únicos atletas que conseguirem ultrapassar a barreira dos 78 km foram o peruano Remigio Huaman, que competiu em Lima, o ucraniano Evgeny Glyva, e o etíope Lemawork Ketama, que ficou com o título.
Entre as mulheres, a primeira posição ficou com a norueguesa Elise Molvig, que correu 54,79 km em Stavanger, seu país natal. A francesa Nathalie Vasseur, que competiu em casa, em Hennebont, ficou em segundo, e a moldava Svetlana Shepuleva, que fez o percurso na Turquia, garantiu a terceira colocação.
No Brasil, o vencedor foi o paulista César Miguel dos Santos, que percorreu 44,78 km. No feminino, a goiana Ana Lídia Borba ficou com a primeira colocação, após correr 37,4 km.
Na categoria cadeirante, o tetracampeão da São Silvestre, Jaciel Paulino, se sagrou campeão. Diferentemente da prova tradicional, os competidores dessa categoria tinham que alcançar o carro perseguidor. O santista precisou de apenas 3.870 metros para ficar com o título. Entre as mulheres, a vitória ficou com Daniele Nobile.
Após a prova, todos saíram vencedores, já que a Wings for Life World Run arrecadou, por meio da inscrição dos 35.396 corredores, quase R$ 10 milhões para pesquisas que ajudarão na cura da lesão medular.
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