O etíope Feyisa Lilesa voltou a fazer, no domingo (19), em sua vitória na Meia Maratona de Nova York, o gesto que lhe deu notoriedade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O fundista chamou atenção em 2016 ao cruzar os punhos para protestar contra o governo de seu país, acusado por ele de assassinar pessoas de etnias diferentes.
Integrante da etnia Oromo, que forma um terço da população do país e tem como opositores os Ahmara, elite econômica que domina a bancada do governo, Feyisa Lilesa terminou a prova em 1h00min04s, à frente do britânico Callum Hawkins (1h00min08s) e de seu compatriota Teshome Mekonen (1h00min28s).
O medalhista de prata da Rio-2017 levou a melhor em Nova York com um sprint na reta final. Além das críticas ao governo etíope, ele cobra uma postura mais firme de grandes potências mundiais.
“Estados Unidos, Inglaterra, França e todos os países da Europa apoiam esse governo. Eles recebem esse apoio e podem comprar metralhadoras para matar o povo. Por que esses países não ajudam nosso povo?”, cobrou Lilesa em uma entrevista coletiva durante a Olimpíada. Na ocasião, ele repetiu aos jornalistas que tinha receio de ser morto ao retornar à Etiópia.
Entre as mulheres, a norte-americana Molly Huddle conquistou seu terceiro título consecutivo na Big Apple. Ela completou o percurso em 1h08min19s, superando a também norte-americana Emily Sisson (1h08min21s), sua companheira de treinamentos, e Diane Nukuri (1h09min13s), do Burundi.
A marca de Huddle foi a terceira mais rápida em 12 anos de história do evento, que atraiu 20 mil corredores na edição deste ano.
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