Justin Gatlin acostumou-se a ouvir vaias ao longo da carreira por um histórico de doping. Mesmo cumprindo quatro anos de suspensão após ter sido flagrado em um exame, o americano teve dificuldades para conquistar a confiança da mídia e do público ao redor. Aos pés do Cristo Redentor, o responsável por bater o jamaicano Usain Bolt no último Mundial de Atletismo recebeu o apoio da torcida carioca e venceu pela segunda vez o Desafio Mano a Mano, disputa de 100 metros realizada em uma pista montada no Jockey Club Brasileiro.
Ele concluiu a prova em 10s52, 0s60 a mais do que registrou na final do Mundial, na última prova da carreira de Bolt. Atencioso com o público, Gatlin distribuiu sorrisos, dançou e posou com a bandeira do Brasil.
O brasileiro Paulo André foi o segundo colocado, com o tempo de 10s587, seguido pelo americano Isiah Young, que finalizou o Mano a Mano em 10s65.
“Fiquei muito feliz em competir no Mano a Mano. É sempre bom retornar ao Rio de Janeiro. Estou muito empolgado com todas as conquistas. Para o futuro, sigo treinando firme. Quero chegar bem no Mundial em 2019 e buscar uma medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, em 2020”, declarou Justin Gatlin.
Na categoria feminina, a vitória foi brasileira. Rosângela Santos foi muito superior às adversárias e terminou o desafio em 11s63. Andressa Fidelis, com 12s13, e Franciela Krasucki, com 12s80, não conseguiram acompanhar o ritmo da recordista sul-americana nos 100 metros.
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