O ultramaratonista Nick Griffiths, um gerente de instalações que vive em Bolton, na Inglaterra, teve três dedos amputados do pé esquerdo, em razão do congelamento de seus membros inferiores durante uma prova de 480 km no norte do Canadá, a Yukon Arctic Ultra. Para sua sorte, o dedão não foi amputado, o que poderia impactar na sua capacidade de caminhar e correr.
“Espero que eu fique bem. Não tenho mais expectativa de fazer ultras ou coisas assim, mas há outros desafios na vida. Não é o ideal, mas não há o que fazer quanto a isso. Está feito”, lamentou, em entrevista ao jornal The Guardian.
Neste ano, a programação da Yukon foi atrapalhada pelas condições climáticas extremas. De tão rigoroso, o frio fez com que muitos dos participantes sofressem com hipotermia ou tivessem alguma parte do corpo congelada. Apenas um atleta, o sul-africano Jethro De Decker, concluiu a corrida, realizada em fevereiro. Eram 21 participantes ao todo.
Griffiths correu durante 30 horas antes que o congelamento de seus dedos fosse evidente, mas ele já sentia um forte incômodo no pé esquerdo. Assim que foi socorrido, os médicos usaram tratamentos avançados para tentar recuperar a circulação sanguínea na região afetada. Os métodos, entretanto, não funcionaram, e ele teve os dedos amputados.
A Yukon é uma das provas mais difíceis do planeta. As temperaturas são capazes de matar os participantes, e a escuridão dura a maior parte do dia. Os participantes desembolsam até 5 mil dólares para correr no norte canadense, totalizando os custos com inscrição, voos e equipamentos.
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