Joel Runyon, norte-americano de Chicago, completou, em abril, uma ultramaratona de 56 km na Cidade do Cabo, África do Sul – a última das 7 que Joel se propôs a correr em 7 continentes diferentes. The 777 Project, nome da campanha lançada por ele, visava arrecadar dinheiro para a construção de 7 escolas em Gana, Laos e Guatemala.
Runyon decidiu que começaria a dedicar o tempo livre à corrida após ter dificuldades em encontrar um emprego, em 2009. Após anos de evolução e algumas maratonas, ele criou um blog para inspirar seguidores na atividade esportiva.
Então, teve a ideia de procurar o apoio de uma organização que constrói escolas pelo mundo, a Pencils of Promise, com o objetivo de lançar um projeto de financiamento coletivo. O intuito era arrecadar 175 mil dólares após correr 7 ultramaratonas em 7 continentes e investir o dinheiro em sistemas educacionais de países com pouca estrutura.
“Algumas pessoas podem pensar que meu desafio é impossível, mas para uma grande quantidade da população mundial, hoje, impossível é ter algo tão básico como educação”, disse o atleta antes de completar o desafio. Três meses após finalizá-lo, Runyon arrecadou cerca de 153 mil dólares em um total de 175 doações.
Esperando receber, também, a certificação do Guinness World Records como primeiro homem a completar 7 ultramaratonas em 7 continentes diferentes, Joel Runyon continua a correr pelo mundo, como ele frequentemente compartilha em seu blog.
Lá, ele também conta sobre uma série de aventuras que busca realizar no mundo todo – “A lista impossível”, como a chama, é uma coletânea de “coisas que eu sempre achei que não conseguiria fazer por serem impossíveis”.
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