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26 segundos separaram Eliud Kipchoge de uma marca histórica. Em maio, o queniano registrou o tempo de 2h00min25 no Breaking2, projeto criado pela Nike para que um de seus atletas corresse 42 km abaixo de 2 horas. Quatro meses depois de bater na trave em Monza, ele volta suas atenções para a Maratona de Berlim, marcada para o dia 24 de setembro, com um objetivo definido: assumir o posto de recordista mundial em uma maratona.
“Eu quero o recorde mundial. É para isso que estou indo a Berlim”, afirmou, em entrevista à Runner’s World norte-americana. “Não quero dizer [se há uma meta estabelecida para o tempo], mas, desde que seja o recorde mundial, está bom.”
Para superar o compatriota Dennis Kimetto, atual recordista mundial nos 42 km, Kipchoge precisa correr abaixo de 2h02min57. Até hoje, sua melhor marca oficial é 2h03min05. O Breaking2 não foi considerado pela Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) como uma competição oficial, já que o local escolhido pela Nike reunia diversos fatores que tornariam a corrida mais fácil.
Kipchoge ficou 30 dias longe da corrida após o Breaking 2, projeto para o qual se preparou durante sete meses. Aproveitou para dar atenção a amigos e familiares e recebeu muitas massagens nesse período. As caminhadas serviram para que os músculos, pouco a pouco, se recuperassem do desgaste sofrido no autódromo italiano.
“Eu provei para mim e para o mundo que qualquer humano pode ir além de qualquer limitação quando realmente se concentra e ama o esporte. Foi realmente difícil mental e fisicamente”, acrescentou.
Ser o mais rápido na capital alemã não é uma novidade para Kipchoge. Em 2015, ele terminou com os pés ensanguentados, mas subiu ao lugar mais alto do pódio ao concluir a prova em 2h04min00.
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