Terceira major do calendário e uma das principais provas do mundo, a Maratona de Londres, marcada para o dia 26 de abril, entrou para a lista de provas afetadas pela pandemia do coronavírus. A organização anunciou nesta sexta-feira o adiamento da 40ª edição da corrida para 4 de outubro.
Com mais de 700 casos confirmados no Reino Unido e mais de 100 mil casos confirmados de coronavírus pelo mundo, o diretor do evento, Hugh Brasher afirmou que “o mundo está em uma situação sem precedentes lutando com uma pandemia global de COVID-19 e a saúde pública é prioridade de todos”.
O anúncio do adiamento foi feito poucas horas depois da Maratona de Boston, que ocorreria seis dias antes de Londres e também faz parte do grupo das majors, comunicar uma mudança de data. A prova nos Estados Unidos foi remarcada para 14 de setembro.
Os atletas inscritos para a Maratona de Londres de 26 de abril já têm vaga garantida para a nova data da prova. Quem optar por não correr o evento em outubro pode pedir restituição da inscrição, doar o valor pago para a London Marathon Charitable Trust, ou transferir para 2021 seu direito de correr a prova na capital inglesa. Neste último caso, é preciso pagar a taxa de inscrição do ano que vem também.
“Sabemos que haverá muitas perguntas de corredores, instituições de caridades e outras pessoas e pedimos que, por favor, nos acompanhe enquanto trabalhamos no processo de planejamento detalhado para entregar a Maratona de Londres 2020 em sua nova data prevista. Enviaremos um e-mail a todos os corredores e instituições hoje e os atualizaremos via e-mail até o final da próxima semana. Também publicaremos atualizações regulares em nosso site e canais de mídia social oficiais”, diz a nota da organização.
Além da participação de milhares de atletas amadores, a Maratona de Londres tinha na programação um dos grandes duelos do esporte profissional entre o queniano Eliud Kipchoge, dono do recorde mundial da maratona e único homem a correr a distância de 42,195 km em menos de duas horas (em evento não sancionado pelas regras da World Athletics), e o etíope Kenenisa Bekele, que venceu a Maratona de Berlim de 2019 ficando a apenas 2 segundos do recorde mundial de Kipchoge.
“Respeito totalmente a decisão tomada pela organização já que garantir a saúde do mundo se torna nossa maior prioridade. Para os milhares de corredores que, assim como eu, dedicaram os últimos meses de nossas vidas para este objetivo, gostaria de dizer: tenham orgulho do trabalho que vocês fizeram, continuem sorrindo e busquem a próxima meta no horizonte para continuar correndo de uma maneira suave e positiva. Espero dividir a linha de largada com vocês em breve”, disse Kipchoge.
Bekele também lamentou o cancelamento da prova na capital inglesa. “Eu estava ansioso para uma edição muito especial da Maratona de Londres, mas entendo que organizar um evento esportivo tão grandioso neste momento não é possível. Espero retornar a Londres em um futuro próximo e tomara que possa mostrar a boa forma em que estou para os muitos torcedores do Reino Unido”, afirmou.
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