98,9% dos participantes completaram a Maratona de Nova York

Atualizado em 09 de novembro de 2017

Para quem gosta de números, aí vão alguns da Maratona de Nova York 2017. Realizada no último domingo, a prova contou com a presença de 50.766 corredores.

Na prova em que o desconhecido queniano Geoffrey Kamworor desbancou o favorito Wilson Kipsang, 98,9% dos inscritos cruzaram a linha de chegada. Apesar da alta porcentagem, o número de atletas que terminaram a maratona foi abaixo dos 51.388 do ano passado. 

Com os 98,9% dos atletas, a Maratona de Nova York passou a ter 1.176.542 corredores em sua história. Assim, o número de concluintes se tornou superior à população da 10ª maior cidade da América, San José, na Califórnia, que tem 1.025.350 habitantes, segundo estimativas do Census Bureau US, principal agência de estatística dos Estados Unidos. 

A Maratona de Nova York 2017 teve participantes de 139 países diferentes e deu motivos para os americanos sorrirem. Shalane Flanagan foi a vencedora e quebrou um tabu de 40 anos sem uma mulher americana vencer – a última que subiu no lugar mais alto do pódio foi Mike Gorman, em 1977. Com o tempo de 2h26min, Shalane também foi a terceira americana a correr abaixo de 2h30min.

 

 

Outra curiosidade ficou por conta da aposentadoria de Meb Keflezghi, de 42 anos. Keflezghi foi o último americano a vencer a Maratona de Nova York, em 2009. 

Falando nos “tiozões”, o somaliano naturalizado norte-americano Abdi Abdirahman, de 40 anos, conquistou prêmios em 3 divisões: o sétimo lugar na prova geral, com o tempo de 2h12min48s (US$ 7.500), o primeiro anfitrião a completar a prova (US$ 25.000) e o primeiro entre os “senhores” (US$ 3.000). 

Os suíços também sorriram na prova mais desejada do mundo. Marcel Hug (1h37min21s) e Manuela Schar (1h48min09s) conseguiram uma dobradinha suíça na categoria das cadeira de rodas.