A 16ª Maratona Internacional de São Paulo, que será disputada neste domingo, com largadas a partir das 8h10, na Avenida Jornalista Roberto Marinho, no Brooklin, tem um objetivo definido: melhorar a marca que já garante a prova ser a mais rápida da América do Sul: 2h11min19s, tempo obtido por Vanderlei Cordeiro de Lima, na edição de 2002. A competição reunirá o recorde absoluto de 20 mil inscritos em todas as suas modalidades.

A prova paulistana tem seis das dez melhores marcas já obtidas no Brasil, segundo levantamento feito nos últimos cinco anos (de 2005 a 2009). Além de São Paulo, o levantamento levou em consideração outras provas reconhecidas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt): Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Foz do Iguaçu e Florianópolis (cancelada em 2010).

Para melhorar esta estatística, os organizadores tomaram uma série de medidas desde o início do ano. Houve, por exemplo, uma pequena adequação no percurso, com a retirada de trechos dentro da USP (a subida até a Prefeitura Universitária, a descida até a Rua do Matão, o balão do Instituto Oceanográfico, o mergulho em direção à Reitoria, a subida após a Reitoria e a avenida Almeida Prado, que está passando por reformas). Foi incluído um trecho maior na Juscelino Kubitschek e na Brigadeiro Faria Lima.

Além da pequena adequação do percurso, a organização contratou dois quenianos, Mathew Chemboy e Mark Korir, para serem coelhos – os atletas têm como missão forçar o ritmo da prova desde o início e facilitar o desempenho dos principais favoritos à vitória.

Entre esses favoritos está o queniano Jonathan Kosgei Kipkorir, que venceu no dia 7 de fevereiro a Maratona de Oita, no Japão, com 2h10min50s. O corredor é bem consistente na prova de 42.195 metros, tendo obtido em 2009 a marca de 2h07min312, recorde pessoal, em Paris.

Philip Kiplagat Biwott, também do Quênia, correu no dia 14 de fevereiro o segundo melhor tempo da carreira na Maratona de Sevilha, na Espanha, com 2h10min39. O seu recorde pessoal é de 2h10min27s, obtido em novembro de 2009, em Cannes, na França. Já Stanley Kipleting Biwott é uma promessa queniana. Em 2007, também na cidade italiana de Ostia, ele obteve seus recordes pessoais nos 15K, com 43min04s; nos 20K, com 57min55s; e, na meia maratona, 1h01min20s.

A Maratona de São Paulo dá aos brasileiros este ano incentivos a mais: um pódio e premiação especiais, cumulativa com o que ganharem na prova internacional. A premiação adicional voltada aos brasileiros será de cerca de R$ 60 mil e beneficiará os 20 primeiros colocados no masculino e no feminino. Somado ao que já é oferecido hoje, os valores passarão de R$ 200 mil. E, além do pódio normal, que reúne os cinco primeiros colocados, os corredores nacionais terão um pódio especial, mostrando os representantes do País mais bem colocados.

Entre os brasileiros favoritos estão Franck Caldeira, Claudir Rodrigues, Marizete Moreira, Marizete Rezende, Maria Zeferina Baldaia – todos campeões da Maratona de São Paulo – e Marily dos Santos, brasileira mais bem colocada na Corrida de São Silvestre do ano passado.

Os 20 mil inscritos estão assim divididos: 5 mil na maratona; 10 mil nos 10K; 3 mil nos 25K; 2 mil na caminhada de 3K

Horários de largada:

8h10 – cadeirantes e handcycle da maratona
8h15 – Elite feminina da maratona
8h58 – Elite masculina e geral da maratona, atletas com outras deficiências, além da categoria geral masculina e feminina dos 25K e 10K e da caminhada de 3K.

Áreas de largada:

Vermelha – para os atletas que pretendem completar os percursos em menos de 3h40 (42K), 2h15 (25K) e 52min (10K)
Amarela – para aqueles que queiram correr entre 3h40 e 4h10 (42K), 2h05 a 2h30 (25K) e 53min a 60min (10K)
Verde – tempo estimado entre 4h10 e 4h40 (42K), 2h30 e 2h45 (25K) e 60min e 1h06 (10K)
Branca – tempo estimado acima de 4h40 (42K), 2h45 (25K) e 1h06 (10K).