Medalha de prata na maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, Eunice Kirwa, do Bahrein, foi suspensa provisoriamente após falhar em um exame antidoping.
A atleta, nascida no Quênia, testou positivo para EPO, uma substância que aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue e, consequentemente, melhora o transporte de oxigênio para as células.
Nas Olimpíadas do Rio, Kirwa completou a maratona atrás apenas da queniana Jemima Sumong, que também está suspensa por doping – ela enfrenta uma punição de oito anos depois de ter testado positivo para EPO, recorrido da suspensão original de quatro anos e mentido na segunda audiência do caso.
Com a suspensão provisória, Eunice Kirwa não pode participar de nenhuma competição oficial até que o veredito de seu caso seja dado pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf). Nas Olimpíadas do Rio, ela completou os 42 km em 2h24min13s.
Apesar dos resultados positivos para EPO, Jemima Sumong e Eunice Kirwa devem continuar com suas medalhas olímpicas, já que os testes em que foram flagradas com substâncias proibidas no organismo foram realizados depois dos Jogos na Cidade Maravilhosa.
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