Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
O norte-americano Gil Roberts, medalhista de ouro no revezamento 4×400 metros nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, escapou de uma punição graças ao beijo da namorada, Alex Salazar. O atleta testou positivo no dia 24 de março para probenecida, utilizada para mascarar a ingestão de esteroides e outras substâncias que melhoram o desempenho.
Suspenso provisoriamente após o resultado do exame, realizado fora do período de competições, ele recorreu à sentença e alegou que o material foi transmitido para seu corpo pelos beijos da namorada, que utilizou a probenecida para tratar uma infecção. A versão de Roberts foi aceita pelo tribunal. De acordo com relatório da Associação Americana de Arbitragem (AAA), “a cada vez que o casal se encontrava, se beijava apaixonadamente muitas vezes”.
Pascal Kintz, que testemunhou como perito no caso, disse que a baixa concentração da substância encontrada no organismo do corredor não seria capaz de mascarar a ingestão de outros medicamentos. Roberts declarou que não sabia que Salazar estava ingerindo a probenecida para tratar de uma infecção – e nem que poderia ser contaminado pelo beijo da namorada.
Não é a primeira vez que este argumentado é utilizado por um atleta para explicar a presença de uma substância proibida em seu organismo. O tenista francês Richard Gasquet conseguiu escapar de um banimento do esporte ao dizer que a cocaína detectada em seu exame antidoping em 2009 era proveniente de beijos dados em uma mulher com quem passou uma noite em uma boate em Miami. Funcionou. Depois de dois meses e meio afastado, ele voltou ao circuito.
Com o veredito definido, Gil Roberts está liberado para competir no Campeonato Mundial de Atletismo, em Londres, em agosto. Nos Jogos do Rio 2016, ele disputou a final do revezamento ao lado de Arman Hall, Tony McQuay e LaShawn Merritt, deixando a Jamaica com a prata e Bahamas com o bronze.
Compartilhar link