A Meia-Maratona da Costa Rica terminou em tragédia no último domingo. O corredor David Yáñes Pacheco, de 35 anos, foi atropelado por um motorista alcoolizado e morreu logo depois de chegar ao Hospital Calderón Guardia. O condutor tentou fugir após o acidente, mas foi detido pela polícia algumas centenas de metros depois. Testemunhas relatam que o veículo tentou cortar uma fileira de carros paralisada pelos seguranças com a intenção de proteger os atletas.
Em nota oficial publicada no Facebook, a organização da prova afirmou ter cumprido todas as normas de segurança exigidas. Eram 19 oficiais de trânsito e 90 guardas sinalizadores distribuídos entre os 21 km do trajeto, além de quatro unidades de suporte avançado para atenderem atletas em caso de emergência. Segundo Mario Reyes, responsável pela corrida, os médicos atenderam o corredor em menos de dois minutos.
Venezuelano, Yáñes se mudou para a Costa Rica para fugir da crise econômica que assola seu país. Ele havia encontrado na corrida uma maneira de juntar dinheiro para enviar ao seu filho, que ainda está na Venezuela. De acordo com Laurens Molina, atleta paralímpico local que estava morando com ele, sua expectativa era de chegar em segundo lugar e receber os 500 dólares de premiação.
“Eles treinam duas vezes por dia e estão ansioso para vencer porque precisam do dinheiro para construir um futuro melhor para eles mesmos”, disse Molina à BBC sobre os venezuelanos. Angelo Olivo, compatriota e parceiro de treinos de Yáñes, sentiu a ausência do companheiro durante a corrida, mas só soube do ocorrido depois de cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.
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