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O grupo Corrida Amiga, que se dedica a promover a corrida como meio de transporte, realizou a segunda edição da campanha Calçada Cilada. Por meio de um aplicativo gratuito chamado Cidadera, os organizadores do movimento receberam fotos das calçadas com irregularidades, como buracos ou falta de acessibilidade para cadeirantes. De posse do mapeamento das imperfeições, o movimento encaminhou relatórios para os responsáveis pela administração pública, pressionando-os a tomar providências.
A participação, no entanto, se concentrou demasiadamente no estado de São Paulo, responsável por 1588 das 2017 ocorrências em 80 municípios de 17 estados da federação.
“A maior parte dos voluntários do Corrida Amiga está concentrada em São Paulo. Quem foi para a rua foram os voluntários. Na região periférica da cidade e em outros estados da federação, pode ter certeza de que o quadro é ainda pior. O que podemos fazer com nossos voluntários, por enquanto, é isso. A ideia é espalhar esse movimento, mas demora um tempo. A pessoa tem que se encantar com o conceito e partir para a ação, mas essa transição demanda um tempo”, diz Silvia Cruz, principal idealizadora do movimento.
A repercussão da iniciativa na imprensa foi ampla, o que aponta um crescimento do movimento para a terceira edição, em março de 2017. Atentos à importância do tema junto à opinião pública, representantes do poder executivo se anteciparam e pediram os relatórios com a localização de irregularidades em calçadas antes mesmo de sua conclusão final. Foi o caso das administrações regionais da Vila Mariana e de Pinheiros, em São Paulo.
Mais informações sobre o projeto: www.corridaamiga.com.br
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