O raio pode sim, cair duas, três ou até quatro vezes no mesmo lugar. Principalmente, se esse raio atender pelo nome de Usain Bolt, que no Mundial de Atletismo de Pequim, na China, mostrou por que é o homem mais rápido do mundo, ao vencer, com seu melhor tempo no ano (19s55) os 200 m. Na terça, ele já havia faturado os 100 m, com 9s69.
O norte-americano Justin Gatlin, que voltou este ano após suspensão por doping, campeão nos 200 m em Helsinki (2005) ficou com o vice nas duas competições. Nos 200 m, ele ficou 19s atrás de Bolt, que nos últimos 60 m, parecia flutuar na pista do estádio Ninho do Pássaro. A surpresa da prova ficou com o sul-africano Anaso Jobodwana, que com o tempo de 19s87, conquistou a primeira medalha para a África do Sul nessa modalidade.
Com a marca nos 200 m, Usain Bolt se torna tetracampeão mundial da prova, somando aos títulos em Berlim (2009), Daegu (2011), Doha (2013) e agora, Pequim (2015), e com um total de dez medalhas de ouro em Mundiais. O atleta da Jamaica ainda vai ajudar o seu país, que está agora em terceiro na classificação geral, com quatro ouros e dois bronzes, no revezamento 4×100 m.
E por falar em raios e Jamaica, o país da América Central tem sua versão de “Bolt de saias”: a corredora Shelly-Ann Fraser-Pryce, que também vem fazendo história em Pequim, que ao fazer os 100 m em10s76, se tornou tricampeã da modalidade. Fraser-Pryce já havia vencido a prova em Daegu, na Coréia do Sul, e em Doha, no Catar.
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