O atletismo do Quênia voltou a aparecer fora das páginas esportivas. Desta vez, uma denúncia do jornal do New York Times revela que a marca esportiva Nike teria pago “centenas de milhares de dólares” a dirigentes da Federação Queniana de Atletismo, além de um bônus médio de US$ 500 mil, para que a marca tivesse preferência na renovação de contrato. A Nike patrocina os quenianos há mais de 20 anos, mas perdeu este ano a concorrência para a marca chinesa Li Ning.
Segundo o jornal, um ex-funcionário da empresa revelou o esquema de corrupção após atletas quenianos terem acusado alguns dirigentes de terem ficado com o dinheiro que, a princípio, deveria ser usado para a preparação dos esportistas e melhorias na infraestrutura da federação. Esta é, aliás, a defesa da Nike, que alega ter desembolsado o dinheiro exclusivamente para o desenvolvimento e captação de novos atletas. O caso foi parar na polícia do Quênia, que abriu investigações contra a federação e a marca.
Risco de ficar fora das Olimpíadas
Além da complicação com a Nike, o atletismo queniano ainda pode ficar fora do Rio 2016 . Isso porque o país não apresentou à Agência Antidoping (WADA) garantias de que vem intensificando as políticas de combate a atletas nacionais que se dopam. O caso ainda não foi julgado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
Fonte: Máquina do Esporte
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