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A Nike decidiu encerrar o Projeto Oregon, programa de treinamento que era comandado pelo treinador Alberto Salazar, banido do atletismo por quatro anos acusado de doping pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada). Nenhum atleta do projeto testou positivo.
Salazar foi suspenso por tráfico de testosterona, adulteração do processo de controle de doping e aplicações ilegais de L-carnitina, substância natural que converte gordura em energia para atletas, enquanto trabalhava no projeto. A investigação foi conduzida pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada) e se tornou pública em 2015.
“Essa situação, juntamente com afirmações sem fundamento, se tornou uma distração para muitos atletas e está comprometendo a concentração nos treinamentos e competições. Portanto, tomei a decisão de encerrar o Projeto Oregon ”, escreveu o presidente e CEO da Nike, Mark Parker em um memorando, segundo a revista norte-americana Runner’s World.
“Embora a Usada não tenha encontrado ‘doping orquestrado’ ou evidência de que substâncias ilícitas foram usadas para melhorar o desempenho de atletas do Projeto Oregon, Salazar não poderá prestar serviços enquanto aguarda seu recurso”, diz o comunicado interno.
Salazar dirigiu o Projeto Oregon, ao qual o tricampeão olímpico Mo Farah pertenceu de 2011 a 2017. A equipe contava com sete atletas que competiram no último Campeonato Mundial de Atletismo, que aconteceu em Doha.
A Usada divulgou que recebeu informações de mais 30 testemunhas, entre elas a maratonista Kara Goucher e Steve Magness, ex-técnico do projeto de Salazar. Além da penalidade para o técnico, agora com 61 anos, o endocrinologista Jeffrey Brown, que atuava como consultor externo do Projeto Oregon, foi condenado e ficará fora do atletismo pelo mesmo período.
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