Segunda prova do Circuito de Maiores Maratonas do Mundo de 2017 (a primeira foi Tóquio, em fevereiro), a Maratona de Boston terminou em festa queniana tanto entre as mulheres quanto na disputa masculina. Geoffrey Kirui venceu entre os homens, enquanto Edna Kiplagat levou a prova feminina. Mas a prova não se resume só aos profissionais.
Longe do pelotão dos atletas de elite, houve quem chamasse atenção pelos trajes escolhidos ou até por hábitos que se repetem há 50 anos. Confira o lado B da Maratona de Boston:
O “homem das cavernas”
Frequencímetros cada vez mais modernos, tênis com amortecimento, camisetas com tecidos tecnológicos e uma enxurrada de selfies feitas por celulares de última geração. Tudo isso costuma ser comum nas grandes maratonas pelo mundo. Não para Glen Raines, o verdadeiro “corredor raiz”.
Aos 50 anos, ele roubou a cena em Boston ao completar a maratona em 3h40min53s correndo apenas com uma pequena tanga marrom. O visual “pré-histórico”, que o corredor adota na prova desde 2010, ficou completo com seu colar de osso, os cabelos compridos e uma longa barba.
Detalhe: Raines correu os 42 km descalço.
Todo ano ele faz tudo sempre igual
Você já imaginou como é correr a mesma prova 50 vezes? O norte-americano Ben Beach, de 67 anos, conhece essa sensação. O escritor de Bethesda, no estado de Maryland, correu neste ano sua 50ª edição consecutiva da Maratona de Boston. Ele levou 5h01min26 para finalizar os 42 km.
Uma senhora incansável
Katherine Beiers, moradora de Santa Cruz, na Califórnia, foi a corredora mais velha a terminar o percurso de 42 km da Maratona de Boston. A competidora de 84 anos e 7 meses cruzou a linha de chegada em 6h04min07s. No ano passado, ela fez a prova em 5h44min53s.
Homenagem
Campeão da edição de 2014, Meb Keflezighi se despediu da Maratona de Boston neste ano com o 13º lugar e o tempo de 2h17min00. Perto de completar 42 anos, ele fez uma homenagem após a prova a Denise e Bill Richard, pais de Martin Richard, garoto morto durante o atentado na maratona em maio de 2013. Na ocasião, duas bombas feitas com panelas de pressão feriram 264 pessoas e mataram outras três – entre eles, o pequeno Martin, que tinha apenas 8 anos.
Keflezighi procurou a dupla e fez questão de beijar as mãos de Denise e Bill. Não foi a primeira vez que o fundista faz questão de prestar um tributo às vitimas do atentado. Em 2014, ele usou um uniforme com os nomes das três pessoas mortas no ataque.
A cidade de São Paulo foi palco no sábado, dia 9 de julho, do MOV…
A cidade de São Paulo foi palco no domingo, dia 10 de julho, da Eco…
Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona
A cidade de São Paulo será palco no dia 10 de julho da Eco Run,…
A Eco Run chegou a Salvador no último domingo, dia 3 de julho, com a…
A Up Night Run é mais do que uma corrida, é a proposta de uma…