Percebeu que o seu tênis fica desgastado mais de um lado do que do outro? Sente que poderia correr mais leve e rápido? Então, pode ser um problema relacionado à forma que pisa no chão. Aparentemente inofensiva, a pisada torta pode estar relacionada com problemas mais graves relacionados a alterações no quadril, nos joelhos ou na estrutura musculoesquelética de toda a parte inferior do corpo.
Por esta razão, é importante que o atleta reconheça o seu tipo de pisada para usar o modelo certo de tênis e, assim, evitar vícios posturais, lesões nos tornozelos, joelhos e na coluna. Por meio da análise da pisada é possível identificar quadros de alterações na postura e na mecânica da marcha da sua corrida, além de eliminar o risco de lesões.
Como descobrir?
A avaliação da pisada analisa duas características: o tipo de pisada e o tipo de aterrissagem dos pés no solo. O conhecimento do tipo de pisada permite elaborar estratégias para corrigir desvios no movimento dos pés e limitar a sobrecarga nas articulações do pé e tornozelo, enquanto que a análise do tipo de aterrissagem permite atuar no controle do impacto que o exercício provoca sobre o corpo.
Cada pessoa pisa de uma maneira, mas costuma se dizer que são de três formas: pronada, que é a rotação excessiva do pé para dentro forçando o calcanhar; a supinada, que caracteriza a rotação insuficiente para dentro ou até rotação para fora forçando a lateral do pé e a neutra, que induz uma ligeira rotação do pé para dentro.
Aterrissagem do pé
Em relação à aterrissagem, o retorno ao solo pode acontecer pela parte anterior ou posterior do pé. A identificação dos tipos de pisada e de aterrissagem pode ser realizada por meio da filmagem do movimento de caminhada ou corrida, assim como pela análise em plataformas de força específicas, que avaliam as porções do pé que tocam o solo e a força exercida durante a marcha.
Por que investir em um bom pisante?
A escolha do calçado pode interferir nesses mecanismos. O principal aspecto que deve ser observado é o conforto que o tênis ou sapato proporciona aos pés. Apenas o uso contínuo do calçado pode confirmar se a escolha foi correta.
A escolha do calçado deve buscar o controle de desvios e proteger o pé, mas precisa ser acompanhada por uma orientação bem mais completa e complexa, incluindo a correção da pisada e um trabalho específico sobre as estruturas envolvidas nos movimentos dos pés, do quadril e de todo o membro inferior.
Caso não seja feito o tratamento adequado, pode ocorrer degeneração do aparelho muscular e esquelético, além de desgastes nas articulações, fraturas por estresse e tendinites. Vale lembrar que a análise da pisada também envolve exercícios de fortalecimento, flexibilidade e equilíbrio.
(Fonte: Dr. Luiz Augusto Riani Costa, médico do esporte do Alta Excelência Diagnóstica – SP)
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