Em outubro de 2014,  Oscar Pistorius foi preso e condenado a cinco anos de prisão  por ter matado a namorada Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013. Poucos meses depois da sentença, o ex-atleta paralímpico foi informado de que poderá deixar a prisão em 21 de agosto por boa conduta, cumprindo o resto da pena em prisão domiciliar.

De acordo com  informações da rede BBC, as autoridades penitenciárias sul-africanas recomendaram na última segunda-feira (8 de junho) que Pistorius deixasse a prisão após completar um sexto da pena, já que a lei sul-africana permite a saída do regime fechado para prisão domiciliar nestes casos.

O paratleta foi considerado culpado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte de sua namorada. Em meados de setembro do ano passado, a justiça havia considerado o atleta inocente diante da acusação de assassinato premeditado, o que o livrou da prisão perpétua. Mas seu caso ainda está indefinido. Em novembro, Pistorius corre o risco de ter sua sentença aumentada para 15 anos de prisão (pena máxima para esse tipo de crime na África do Sul) caso a Suprema Corte de Apelação decidir rever a decisão da juíza do caso, Thokozile Masipa, que o absolveu do crime de homicídio doloso.

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O caso
O crime ocorreu em 14 de fevereiro de 2013, quando Pistorius atirou na modelo através da porta do banheiro de sua casa. A defesa do atleta paralímpico alegou que o Pistorius pensava se tratar de um assaltante, atirando sem perceber que sua ex-namorada estava ali. A promotoria, em contrapartida, afirmava que o acusado teve intenção de matar. A versão aceita pela juíza é de que ele realmente não queria matar a namorada.