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A queniana Brigid Kosgei estabeleceu um novo recorde mundial feminino para a maratona, ao vencer a Maratona de Chicago com o tempo de 2h14min04s, quebrando uma das marcas mais longevas do esportes mundial.
O antigo recorde mundial da maratona era da britânica Paula Radcliffe, que correu para 2h15min25s em 2003. A marca da inglesa permaneceu como melhor da história por 16 anos, até Kosgei superá-la por 81 segundos.
Assim como Paula Radcliffe, Brigid Kosgei correu em Chicago com coelhos, nome dado aos corredores marcadores de ritmo, homens. O fato faz com que existam dois recordes mundiais femininos da maratona: o de Kosgei e o de sua compatriota Mary Keitany, que estabeleceu 2h17min01s em uma largada exclusivamente feminina.
O tempo de Kosgei é tão impressionante para os padrões que algumas de suas adversárias ficaram surpresas com o resultado. Ela venceu a Maratona de Chicago com mais de 6 minutos de vantagem para a segunda colocada, a etíope Ababel Yeshaneh, que fez 2h20min51s. A terceira foi a também etíope Gelete Burka, com 2h20min55s.
“Eu não esperava por isso, mas eu senti que meu corpo foi se movendo, movendo, então resolvi tentar. Isso é incrível para mim”, disse Kosgei.
Na prova masculina, a Maratona de Chicago foi vencida pelo queniano Lawrence Cherono em uma chegada apertadíssima. Ele terminou a prova em 2h05min45s, com apenas 1 segundo de vantagem para o etíope Dejene Debela e 3 segundos de frente para o também etíope Asefa Mengstu.
A disputa nos metros finais da prova não contou com o britânico Mo Farah, campeão em Chicago em 2018 e uma das estrelas do evento. Ele foi o oitavo colocado com 2h09min58s, seu pior tempo em uma maratona profissional.
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