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Queniana medalhista de ouro na maratona na Rio-2016 é flagrada no doping

Atualizado em 07 de abril de 2017
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Primeira mulher queniana a levar o ouro olímpico em uma maratona, Jemima Sumgong, menos de um ano depois de sua conquista no Rio de Janeiro, foi flagrada no doping por uso da substância proibida EPO (eritropoietina).

A atleta de 32 anos passou por um teste promovido pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) sem aviso, em um período fora de competição, enquanto estava no Quênia. Sumgong foi suspensa provisoriamente e aguardará o resultado de novas amostras.

“A Iaaf pode confirmar que houve um caso de violação de regras antidoping por parte de Jemima Sumgong”, declarou a Iaaf em uma comunicado.

 

 

No ano passado, o Quênia foi advertido antes dos Jogos Olímpicos por violar as regras antidoping, mas foi reintegrado antes do início do maior evento esportivo do planeta. Entre 2011 e 2016, mais de 40 atletas quenianos do atletismo foram flagrados nos testes de doping.

Sumgong se preparava para disputar a Maratona de Londres no dia 23 deste mês. A organização da prova inglesa declarou que está “extremamente desapontada” com o resltado e acrescentou que está determinada a fazer da maratona “um refúgio seguro contra o doping”.