O queniano Geoffrey Kipsang Kamworor conquistou o tricampeonato consecutivo do Mundial de meia-maratona, em Valência neste sábado. O atleta africano começou a se destacar na segunda metade da prova e acelerou o ritmo nos 6 km finais, para cruzar a linha de chegada em 1h00min02s, deixando o bahrenita Abraham Naibei Cheroben em segundo, com 1h00min22s, e o eritreu Aron Kifle em terceiro com 1h00min31s.
Este é o terceiro título consecutivo de Kipsang Kamworor no Mundial de meia-maratona. Em Cardiff 2016, ele venceu com a marca de 59min10s. Em Copenhague 2014, foi ainda mais rápido para subir ao lugar mais alto do pódio no evento da IAAF: 59min08s.
A prova feminina no Mundial de Valência também entrará para a história, mas não pela vitória de um favorito, como entre os homens, mas por um recorde mundial inesperado. A etíope Netsanet Gudeta Kebede conquistou a medalha de ouro com o tempo de 1h06min11s, 14s mais rápido do que o estabelecido pela holandesa Lornah Kiplagat em 2007.
O recorde de Gudeta Kebede é o de provas exclusivamente femininas. Levando em contas eventos mistos, a melhor marca da história é da queniana Joyciline Jepkosgei, com 1h04min52s.
Jepkosgei, aliás, era considerada favorita para a prova em Valência neste sábado. A queniana, no entanto, não conseguiu exercer sua dominância sobre as rivais e ficou com a prata, com 1h06min54s, apenas 2 segundos mais rápida do que Pauline Kaveke Kamulu, medalha de bronze.
A brasileira Tatiele Carvalho foi a 83ª colocada, com a marca de 1h16min58s. “Não foi um bom tempo, mas a satisfação de representar o meu País é indescritível. O vento me atrapalhou demais, todo o percurso estava com rajadas, foi muito sofrido”, disse.
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