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O atletismo está prestes a passar por uma revolução. Em um encontro em Londres, na última sexta-feira, o britânico Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), apresentou a outros dirigentes um plano de mudanças para transformar o esporte.
Coe traçou quatro grandes objetivos para os próximos anos. As ações serão testadas a partir do primeiro trimestre do ano que vem e devem ser implementadas definitivamente em 2020.
1. Revisão geral do calendário mundial do atletismo.
2. Introdução do IAAF World Ranking, uma classificação com os melhores corredores do mundo. O modelo tem como inpiração o ranking de entradas da ATP e da WTA, que lista os jogadores de simples e duplas e serve como parâmetro para que os atletas se classifiquem para os torneios.
3. Revisão do circuito da Diamond League, cujo novo formato foi introduzido já neste ano e faz com que os corredores se classifiquem pelos pontos obtidos em doze competições classificatórias, disputando as finais em Zurique e Bruxelas.
4. Tornar o atletismo mais atraente para os patrocinadores e o público.
“Pedi às nossas equipes que fossem abertas e criativas. Estamos no negócio do entretenimento e temos que olhar para ele dessa maneira. O nosso esporte é forte e tivemos um ano fenomenal, com ótimas performances e audiências excepcionais em Uganda, nas Bahamas, no Quênia, em Londres e nos países por onde passaram as etapas da Diamond League. Mas todos os esportes estão lutando por fãs e pensando em novas maneiras de se apresentar, alterando seus conceitos e formatos básicos. Precisamos fazer o mesmo”, concluiu Coe.
Em 2017, a Diamond League movimentou 3,2 milhões de dólares, 282 milhões de telespectadores em 161 países e 805 atletas de 86 países.
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