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Quem vive em Viera, uma pequena cidade da Flórida, nos Estados Unidos, sabe que Ruby, uma fêmea de quatro anos e pouco menos de 7 kg da raça Boston Terrier, não é um cão como os outros.
Os habitantes de Viera acostumaram-se a vê-la voando baixo pelas ruas ao lado de seu dono, Shane Streufert, um diretor financeiro de 45 anos. Figurinha carimbada em corridas na região, Ruby é capaz de correr 5 km em 16min47s, tempo pouco mais lento que o recorde sul-americano feminino da mesma distância, que pertence à brasileira Simone Alves da Silva desde 2011 (15min18s).
Streufert, que desenvolveu o hábito de correr regularmente aos 30 e poucos anos, notou que tinha uma cadela corredora em casa quando começou a procurar soluções para conter o excesso de energia de seu animal de estimação. Ruby era agitada demais para seus donos anteriores e foi adotada pela família Streufert quando tinha seis meses.
Um dia, buscando alternativas para acalmá-la, o diretor financeiro a levou para uma caminhada pelo bairro e ficou assustado com a velocidade de um bichinho com patas tão curtas. O passo seguinte foi intensificar os treinos e inscrever Ruby em competições que permitiam donos com seus animais. Em 15 corridas, a cadela corredora foi a mais rápida em 14.
“Ela não gosta de ninguém na frente dela. Não há como mantê-la calma até que ela chegue à frente de todos”, afirma Streufert. “Você deve ver o olhar nos rostos de todos quando a veem na linha de chegada”, conta Brittany, esposa de Streufert, rindo. “Definitivamente não parece um cão correndo.”
Ruby e Streufert treinam de três quatro vezes por semana. Na última edição da Bayfront 5K9, prova em Palm Bay com uma divisão canina, finalizaram o percurso com uma folga de dois minutos para os segundos colocados.
A velocidade não é a única virtude de Ruby como corredora. Sua resistência costuma ser testada em dias não muito quentes, quando ela é capaz de correr até 18 km.
https://www.youtube.com/watch?v=r2bjljrf-U4
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