São Silvestre é Patrimônio de SP

Atualizado em 20 de setembro de 2016

A Corrida de São Silvestre agora é oficialmente Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de São Paulo. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (21 de janeiro) pelo governador Geraldo Alckmin, com a promulgação da lei 16.112/16, do deputado Mauro Bragato.

Prova com muita história para contar

A São Silvestre, que em 2015 completou 91 edições, é um dos marcos das corridas de rua no Brasil. Em 1924, o jornalista Casper Líbero, inspirado em corridas noturnas na França e na Europa, resolveu criar em São Paulo uma competição para encerrar o ano e homenagear a data de morte e canonização do santo padroeiro da corrida de 15 km. E ao longo de nove décadas, o mítico percurso pelo centro da cidade foi cruzado por atletas lendários, como o eslovaco Emil Zatopek, a Centopeia Humana, em 1953, além do sérvio Franjo Mihalic, o americano Frank Carter, o belga Gaston Roelants, o mexicano Arturo Barrios, os brasileiros Carlos Lopes e Ronaldo da Costa, a etíope Derartu Tulu e a queniana Priscah Jeptoo.

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icon texto_menor QUENIANOS E ETIOPES DOMINAM A SÃO SILVESTRE 

Os maiores campeões da maior prova de rua do país são o queniano Paul Tergat, com cinco campeonatos (1995 a 2000), e a portuguesa Rosa Mota (1981 a 1986), hexacampeã da São Silvestre. Entre os brasileiros, o maior vencedor é o brasiliense Marilson dos Santos, com três títulos (2003, 2005 e 2010).