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Depois de ter sua carreira ameaçada pela nova regulamentação da IAAF sobre níveis de testosterona, a velocista sul-africana Caster Semenya respondeu. Ela irá recorrer à justiça para continuar a competir: “Não é justo. Eu só quero correr naturalmente, da maneira que nasci. Eu sou uma mulher e sou rápida”, Semenya disse à Runner’s World.
As novas regras da Federação afirmam que uma mulher com altos níveis de testosterona deverá competir junto com os homens, ou participar de outros eventos. Dessa maneira, a entidade acredita que nivelará a competição.
A decisão veio após pesquisas indicarem que a testosterona, seja produzida naturalmente ou inserida artificialmente no corpo, influencia positivamente o desempenho esportivo. Caso uma atleta não queira mudar de categoria, a opção dada pela Federação é de medicar-se para reduzir a quantidade do hormônio no sangue.
Os advogados de Semenya discordam: “Como todos os atletas, ela tem o direito de competir da maneira que nasceu, sem ser obrigada a mudar o próprio corpo de qualquer maneira médica”.
Caster Semenya começou a chamar a atenção do público no Mundial de 2009, quando venceu os 800m por 2s5 de vantagem. Logo depois, os oficiais de prova pediram para que ela participasse de um teste para determinar seu sexo. Semenya, entretanto, não sabia qual era o propósito do exame, cujos resultados não foram divulgados.
Depois de 11 meses considerada inelegível para os principais torneios, por causa dos níveis de testosterona em seu organismo, ela voltou à ativa e continuou dominando os 800m, com títulos no Mundial de 2011 e 2017, além de medalhas de ouro nas Olimpíadas de 2012 e 2016.
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