Com muita animação e disposição, cerca de 5.500 corredores acordaram cedo na manhã fria e chuvosa do último domingo (31 de maio) e rumaram para o Parque da Independência, para a primeira prova da Série Delta em São Paulo.
Os corredores se empenharam nos percursos de 5 km ou 10 km, pelo bairro do Ipiranga, onde fica o parque, um patrimônio histórico brasileiro. A animação foi grande. Um espetáculo bonito de ver: os corredores pintaram as ruas da região de vermelho e verde, cores da camiseta da prova e da bandeira de Portugal, país que dá nome à etapa.
Dentre eles estava Rodrigo Tandaya Graca, contador, 43 anos, que fez os 10 km. “Eu aproveitei a Série Delta para comemorar meu aniversário, que foi no sábado. A corrida foi ótima e a organização estava impecável. Gostei bastante do evento.” Graca já é figurinha carimbada na Série Delta. “Eu gosto bastante dessa corrida. E como já fiz todo o tipo de prova, agora me dedico apenas àquelas que são diferentes, com percursos mais desafiadores”, diz. O corredor, que começou a correr após ver Vanderlei Cordeiro de Lima nos Jogos Olímpicos de 2004. “Eu já fiz a Maratona de São Paulo, a Maratona de Buenos Aires e a Maratona de Berlim. Meu foco, agora, são os 21 km, mas quando aparece alguma prova legal de 10 km para fazer, não abro mão”, conta.
O contador fechou a prova em 54 minutos, tempo que já foi mais baixo. “Eu não tinha a intenção de correr muito rápido. Já fechei os 10 km em 49 minutos em outras oportunidades. Agora, corro por prazer, apenas”, diz. Durante a semana, seus treinos de corrida, que são feitos na esteira ou no parque, são intercalados com treinos de natação, ciclismo e de Pilates. “Costumo totalizar de 30 km a 40 km semanais de corrida.”
Ednalva Teles Dourado dos Santos, bancária, 36 anos, participou do percurso de 5 km ao lado do marido, Eduardo Vieira dos Santos, professor, 42 anos. “Nós começamos a correr há seis meses, para manter a qualidade de vida. Participamos de uma corrida de rua por mês. Gostamos do percurso da Série Delta e resolvemos arriscar. Foi uma ótima escolha, pois a prova é muito boa”, avalia Ednalva. Para ela, as partes mais complicadas do percurso foram as subidas, por estar acostumada com percursos mais planos. “Eu adorei ter de me superar desse jeito para completar o trajeto. E ainda estava chovendo, o que também é novidade para mim. Pretendo repetir a dose”, afirma a bancária que completou a prova em 34 minutos, enquanto seu marido fechou em 32 minutos. “Nós queríamos baixar o tempo, mas as subidas e descidas fizeram com que mantivéssemos o nosso pace.”
Fabio Cristiano Aguiar, professor de Educação Física, 37 anos, também estreou na Série Delta e ficou animado com a prova, que terminou em 28 minutos. “Eu achei esse percurso ótimo. Foi um incentivo a mais para que eu continue firme nos treinos para completar os 10 km em julho, minha próxima meta”, conta. Ele está na corrida há oito meses e treina seis dias na semana, intercalando treinos de 7 km com tiros e fartlek. “Comecei a correr afim de ganhar mais condicionamento físico para pedalar, mas gostei tanto da atividade que a história acabou se invertendo e, agora, minha prioridade é a corrida de rua”, finaliza.
A próxima cidade a receber a Série Delta é, novamente, o Rio de Janeiro, mas desta vez na Etapa Alemanha. A etapa rola no dia 14 de junho e chega a São Paulo em 26 de julho.
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