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Tomiko Eguchi, aos 66 anos, é uma figura conhecida nas principais ultramaratonas do Brasil e isso não é à toa: no próximo dia 22, no litoral norte de São Paulo, ela disputará os 75km da tradicional Maresias-Bertioga pela 18ª vez, sempre na categoria solo.
Nascida no Japão e morando no Brasil desde os 10 anos, Tomiko começou a correr por indicação médica aos 52 anos, quando foi diagnosticada com osteoporose avançada. Começou e não parou mais.
“A recomendação era para caminhar e tomar cuidado, pois qualquer queda poderia ocasionar uma fratura. Algum tempo depois de participar dos eventos, a doença regrediu 90%. Já caí tantas vezes e, felizmente, não aconteceu nada”, conta Tomiko.
Tomiko estreou na Maresias-Bertioga na primeira etapa de 2008. Na oportunidade, ela parou no penúltimo posto de troca, já que não conseguiria concluir no tempo limite.
“No mesmo ano, voltei na segunda etapa e aí, sim, consegui terminar. Ainda fui a quinta colocada no geral feminino. Fiquei ainda mais animada para as demais edições”, diz a ultramaratonista.
Neste ano, Tomiko encontrará uma novidade na Maresias-Bertioga, mesmo após 17 edições: o percurso invertido (agora a largada será em Maresias). “Estou amando essa mudança, mas vai ser preciso muito trabalho mental”.
“O segredo para uma ultramaratona como essa é simples: é só fazer tudo com amor. Treinos, alimentação, hidratação e um bom descanso são fundamentais”, conclui Tomiko.
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