Uma das histórias mais inusitadas envolvendo casos de doping teve desfecho favorável para o velocista americano Gil Roberts, medalhista de ouro no revezamento 4×400 metros nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Depois de testar positivo em março do ano passado para probenecida, utilizada para mascarar a ingestão de esteróides, Roberts disse que a substância foi parar em seu corpo depois de dar “beijos apaixonados” em sua namorada, Alex Salazar – justificativa que o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) aceitou.
O tribunal decidiu nesta sexta-feira em favor de Roberts no recurso movido pela Agência Mundial Antidopagem (AAA).
“O TAS determina por unanimidade que Gil Roberts cumpriu sua tarefa de identificar a origem da substância. A evidência apresentada foi convincente e consistente. O consumo foi acidental e nenhuma penalidade deve ser aplicada”, declarou o secretariado da corte.
Roberts tratou com ironia sua absolvição: “Demonstrei mais uma vez que não me dopei. Ninguém pode me acusar por beijar a minha namorada”.
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