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Não foi dessa vez que o ultramaratonista Marcio Villar foi além dos limites. Apesar de querer concluir a única ultramaratona que lhe resta na Copa do Mundo em Ambientes Externos, o atleta foi obrigado desistir do sonho. Uma forte nevasca nos primeiros dias de desafio, que marcava 50ºC negativos e muita neve, eram o cenário de Villar e um dos maiores culpados pelo desgaste do atleta, que deveria percorrer o caminho entre os Estados Unidos e Canadá.
Após completar a primeira parte dos 434 km, Marcio teve uma forte febre no sábado (26 de janeiro), o que gerou a dúvida se continuaria na prova. Porém, com a melhora do tempo, ele resolveu continuar o desafio. Foi então que uma forte dor na coxa fez com que Marcio parasse no primeiro posto de prova, após percorrer 273 km.
Nesta segunda (28 de janeiro), Villar publicou em sua página no Facebook que estava se sentindo melhor e que a temperatura estava em 14ºC negativos, “bem melhor que na primeira parte” quando enfrentou 50ºC abaixo de zero. Ele ainda ressaltou que não colocaria sua vida em risco.
Na madrugada desta terça-feira (29), o ultramaratonista lamentou sua desistência e pediu desculpas no site de relacionamentos. “O sonho acabou. Devido a forte nevasca na primeira parte do desafio, tive uma contusão pelo esforço de puxar o trenó por 217 km na neve fofa que voltou logo no início da prova, uma dor na lateral da coxa. Eu não podia andar que doía. Então fiz tudo correndo o tempo todo que doia menos, chegou uma hora que, só de colocar a perna esquerda no chão, era uma dor terrível. Tive que parar. Dos 434 Km pretendidos só foi possível 273 Km. Fica a frustração pois a temperatura estava ótima, só 14 negativos, bem diferente dos menos 50ºC que peguei, mas nem sempre as coisas são como a gente quer. Infelizmente, não deu, fiz o que pude e não pude.Desculpem os que acreditaram em mim, perdão a todos.”
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