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Para entrar no clima da Maratona de Boston, o Ativo.com separou dez momentos incríveis na história da prova. Confira:
Depois do grande sucesso da maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, a Associação Atlética de Boston decidiu fundar a sua própria prova de longa distância. No dia 19 de abril de 1897, a primeira Maratona de Boston aconteceu, mas as coisas ainda estavam bem longe da dimensão dos dias de hoje: a prova tinha apenas 39,4 km e somente 15 participantes, que foram liderados por J.J. McDermott.
Demoraram muitos anos para que Boston deixasse de ser uma maratona puramente masculina – 70, para ser exato. Em 1966, Roberta Gibb conseguiu superar essa segregação, mas foi no ano seguinte que Katherine Switzer escreveu seu nome na história. Registrando-se como K.V. Switzer, ela enganou os oficiais de prova, conseguiu um número de peito e, mesmo sofrendo ataques de pessoas tentando tirá-la do percurso, tornou-se a primeira mulher a completar oficialmente a Maratona de Boston. Agora, ela retornará às ruas mas em outro percurso, tendo anunciado sua participação na próxima Maratona de Londres.
Não são poucos os casos de superação que a corrida nos mostra. Neste ano, por exemplo, o triatleta Tim Don participará da Maratona de Boston depois de ter corrido risco de morte em um acidente de bike. Em 2015, o venezuelano Maickel Melamed mostrou que as limitações físicas não iriam impedí-lo de completar a corrida. Um acidente em seu parto causou uma grave distofia muscular, que dificulta muito até mesmo uma simples caminhada. Mesmo assim, ele encarou os 42km e já acumula outras três medalhas em Majors: Nova York, Berlin e Chicago
Em 2014, Meb Keflezighi quebrou um jejum de 21 anos sem estadunidenses subindo no pódio masculino — a última vitória havia sido de Greg Meyer em 1983. Entre as mulheres, o tabu segue vivo: já passaram 22 anos desde que Lisa Weindenbach venceu a prova. Na edição da próxima segunda, os compatriotas Galen Rupp e Shalane Flanagan estão entre os favoritos. Será que eles conseguirão superar os estrangeiros?
2013 marcou uma das maiores reviravoltas na história da major. Como de costume, vários habitantes locais estavam às beiras das ruas para incentivar os atletas. Em um clima de festa, eles não esperavam por duas explosões de bombas caseiras que feriram 264 pessoas e mataram mais três. O atentado originou um sentimento de comoção que afetou todo o país. Com a hashtag #BostonStrong, a cidade conseguiu se reconstruir e criar um sentimento ainda mais especial em torno da maratona.
Alguns personagens foram criados após as explosões: Jeff Bauman, um espectador que perdeu as duas pernas no incidente, foi acolhido por Boston e participou de diversas ações com o mote Boston Strong. Dois anos depois do atentado, a dançarina Adrianne Haslet-Davis, que teve de amputar sua perna esquerda e usar uma prótese, cruzou a linha de chegada dançando foxtrot. Confira o vídeo:
É fato que ninguém gosta de trapaça. Rosie Ruiz havia sido declarada a vencedora da Maratona de Boston de 1980, mas perdeu o título oito dias depois quando perceberam que ela não havia corrido o percurso inteiro. Ruiz entrou no percurso com pouco mais de um quilômetro e meio faltando, e cruzou a linha de chegada como uma competidora comum. Detalhe: o índice para Ruiz participar da prova havia sido atingido em Nova York, quando ela “correu” uma parte da maratona usando o metrô.
Em 1982, a prova teve o final mais emocionante da história. Sob o sol escaldante, o favoritíssimo Alberto Salazar e a zebra Dick Beardsley brigaram até os últimos metros pela tão sonhada medalha de ouro. Quer saber quem ganhou? Assista ao vídeo:
Não é segredo que os africanos dominam o mundo das corridas. Entretanto, o início dessa dinastia demorou para acontecer em Boston. A primeira vitória veio apenas em 1988 com Ibrahim Hussein, e desde então o domínio de quenianos e etíopes é notável: foram somente três vitórias de outros países na Major (Itália, Coreia do Sul e Estados Unidos)
Em qualquer prova, os trechos mais temidos são as subidas, e não é diferente em Boston. O maior desafio da Maratona tem um nome curioso: Heartbreak Hill, ou Colina do Coração Partido. Sua origem veio do duelo entre o Johnny Kelley e Ellison Brown em 1936. Kelley estava defendendo o seu título muito bem, mas Brown conseguiu alcançar o campeão justamente na subida. Durante a ultrapassagem, Kelley deu um tapa amigável nas costas do rival, e ficou de “coração partido” depois da derrota, explicando o famoso nome da ladeira.
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