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Há sete anos, a rotina sedentária tomou conta da vida do, hoje, representante comercial, Magno Augusto Vilaça, 27, de Itauna (MG). “Comecei a estudar e parei completamente com todos os exercícios físicos”, lembra. Logo, ele começou a trabalhar, deixando seu dia a dia ainda mais corrido. “Minha alimentação passou a ser, basicamente, de fastfood e pratos prontos, já que morava sozinho e não tinha tempo de me alimentar bem”, conta. Na época, Vilaça estava na casa dos 120 kg. Em 2008, tudo piorou. “Perdi minha mãe, que era meu alicerce e, a partir daí, com o psicológico abalado, passei a descontar minha angústia na comida.” Três anos depois, o susto: o representante comercial estava com 155 kg. As fotos tiradas no Réveillon de 2012 foram a gota d’água para que ele acabasse com o sedentarismo. Vilaça eliminou 61 kg com a ajuda da corrida – atingindo os 94 kg.
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“Eu não acreditava na pessoa que estava vendo nas fotos”, comenta. “A minha imagem me incomodava. Me sentia feio a ponto de não querer sair de casa.” Vilaça tinha vergonha de comprar roupas, pois só encontrava opções em lojas especiais.
O começo da mudança foi na alimentação. “Por conta própria, mudei minha dieta e passei a comer de três em três horas, com porções menores e mais saudáveis.” Nessa mesma época, fez a matrícula em uma academia, onde tinha treinos focados na parte aeróbica. Em pouco mais de um mês nessa nova rotina, ele havia eliminado 12 kg. “Percebi que meu corpo queria vencer essa batalha.”
Com a evolução, decidiu procurar uma nutricionista para otimizar ainda mais sua dieta. “Ela me passou um plano alimentar que, no início, foi difícil de me adequar, pois comia muito mal antes”, afirma. “Comecei a comer pão integral, peito de peru, saladas, creme de ricota, leite desnatado e, principalmente, sucos naturais. Cortei refrigerante, doces e bebidas alcoólicas.”
Na academia, Vilaça se dedicava a treinamentos. “Nessa época, com meu peso diminuindo, comecei a me aventurar nas corridas leves.” O representante mal conseguia manter o ritmo por 30 segundos. “Sentia dor em tudo”, brinca. O tempo curto ainda era um problema. “Depois que peguei gosto pelo esporte, passei a acordar mais cedo para me dedicar mais a esse treinamento.”
Aos poucos, ele foi evoluindo e alcançando distâncias maiores. Os treinamentos de fortalecimento também foram importantes para seu desenvolvimento na corrida.
A cada semana, mais quilos eram eliminados da vida de Vilaça. “Quando havia perdido 45 kg (estava com 105 kg), participei da minha primeira corrida de rua, aqui na minha cidade mesmo.” Os 5 km foram concluídos em 26m32s. “Ao cruzar a linha de chegada, percebi que meu corpo estava se transformando e minha mente também.”
Depois dessa, outras provas vieram. “Minha última foi a etapa Outono do Circuito das Estações de Belo Horizonte (MG), quando fui para a prova dos 10 km.” Além disso, ele eliminou mais 15 kg, totalizando 60 kg – de 155 kg para 94 kg. Tudo graças a uma alimentação mais saudável – seguida até hoje – e muita dedicação aos treinos.
Hoje, ele cabe em apenas uma perna da calça que comprava em lojas especiais – Foto: Arquivo pessoal
Na adolescência, o representante comercial praticava jiu-jitsu. “Resolvi voltar para o esporte e, hoje, já sou faixa amarela e estou em busca das próximas.”
Na corrida, seu foco é Volta da Pampulha, em BH. “Consigo correr os 10 km com facilidade, mas estou treinando para completar os 18 km dessa prova.”
Além dos 60 kg, a mudança na vida de Vilaça foi completa. “Minha autoestima e disposição estão muito melhores. Além disso, estou menos estressado e minha relação com as pessoas a minha volta, como minha noiva, melhorou muito.”
Para o representante comercial, “a corrida dá uma sensação de liberdade, de conquista”. Ele garante: “a cada gota de suor que escorre do meu rosto, tenho certeza que estou vencendo minha batalha para uma vida mais saudável”.
Vilaça sugere para as pessoas que, como ele, querem perder peso, muita determinação e foco. “A batalha é dura, mas com empenho e perseverança é possível.” Além disso, ele indica metas. “São feitas para serem quebradas.”
Tem uma história interessante ou conhece alguém que tenha passado por essas mudanças? Envie pra gente!
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