Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Dos diversos benefícios que a corrida pode proporcionar, há quem diga que o esporte também cumpra o papel de cupido. Por mais que o seu objetivo não seja encontrar um romance, o amor por essa atividade já uniu uma infinidade de casais. Assim, se a sua ideia é encontrar o par perfeito para poder compartilhar a vida e sua paixão por correr, listamos alguns passos que aumentarão suas chances de encontrar um futuro romance.
E vá determinado, pois, mesmo que você não estabeleça uma relação amorosa, certamente encontrará um grande parceiro para os treinos e as provas.
1. Registre-se em comunidades de corredores nas redes sociais. Certamente, você encontrará muitos solteiros que podem ser bastante interessantes. Navegue pelo perfil dos corredores que moram perto de você e escolha quem você quer conhecer.
2. Faça parte de uma assessoria esportiva. Fazer parte de um grupo de corrida é uma ótima maneira de conhecer novas pessoas. Muitas assessorias também organizam atividades sociais, como jantares e passeios para correr em trilhas ou fora da cidade em que você mora.
PARCEIRO DE CORRIDA: CADA UM, CADA UM
COMO SE COMPORTAR NA CORRIDA EM GRUPO
7 DICAS PARA CORRER COM UM PARCEIRO
4. Participe de provas de corrida de rua. Quando você participa de um evento é fácil iniciar uma conversa com alguém. Você pode falar sobre a corrida, o percurso, o seu desempenho na prova, corridas anteriores que você fez, e muitos outros temas. Apenas certifique-se de que a pessoa é solteira.
Histórias reais
Para inspirá-lo, também reunimos algumas histórias que deram certo. Isso porque é em meio a tênis, treinos, provas e medalhas que muitas histórias de amor têm seu ponto de partida. Conheça quatro delas.
– Ana Paula e Flávio: no mesmo passo
Um reencontro. Assim pode ser resumida a história da economista Ana Paula Motta Lago e do ortopedista Flávio Márcio Lago e Santos. Os dois se conheceram quando ela tinha 13 anos e ele, 18. Porém, foi apenas 24 anos depois, graças à corrida, que o caminho deles voltou a se cruzar. Em 2007, Ana Paula começou a correr no mesmo local em que Flávio. Aos poucos, foram se aproximando. “Com o passar do tempo, fui me apaixonando e, em 2009, começamos a namorar”, lembra o ortopedista. Para Ana, um dos fatores que favoreceu a aproximação foi o modo de encarar o esporte. “Levamos a corrida muito a sério. Corremos muito atrás de bater nosso recorde pessoal”, destaca. Além de treinar lado a lado, o casal de Belo Horizonte (MG) também faz exercícios de fortalecimento juntos, frequenta a mesma nutricionista e participa das mesmas provas. Ah, e eles também correm no mesmo passo. “Nosso objetivo é que a diferença do nosso pace não ultrapasse 12 segundos. Por exemplo, em um tiro de 1.000 metros, se ele fizer 3min50s/km, tento não fazer acima de 4min02s/km”, conta Ana Paula.
Tanta química levou o casal ao altar em 2011. O filho dos dois, Diego, de 1 ano, já partilha com os pais a rotina da corrida. “Todos os domingos o levamos para correr em um carrinho específico”, conta Flávio. Mas não é apenas na alegria que o casal mostra sua união. Ana Paula conta que o seu retorno ao esporte no período pós-gravidez foi difícil. Além de estar se recuperando da gestação, ela teve embolia pulmonar e pensou que nunca mais voltaria a correr. “Se não fosse pelo incentivo dele, não teria voltado tão rápido.” Para apoiar a esposa, o ortopedista diminuía o ritmo e fazia os treinos ao seu lado. O resultado? Ana Paula voltou a treinar e afirma que está quase alcançando o mesmo ritmo do período anterior à gravidez.
– Renata e Guilherme: treinos e algo mais
O início do namoro da educadora física e personal trainer Renata Medeiros Muniz com o engenheiro civil Guilherme de Medeiros Souza também teve como elo a corrida. Renata trabalhava em uma assessoria esportiva com a qual Guilherme passou a treinar. A primeira vez que os dois se viram foi quando o engenheiro passou em um dos parques em que eram realizados os treinos para obter informações. “Outra treinadora explicou a ele o trabalho da assessoria e me pediu que anotasse o seu e-mail. Lembro que me chamou a atenção o fato de ele ter o mesmo sobrenome que eu.” Guilherme começou a participar da assessoria. Porém, levou um tempo até os dois se reverem. Isso porque ele frequentava os treinos do Parque Ibirapuera, enquanto ela era a treinadora da equipe do Parque do Povo, ambos em São Paulo.
As coisas mudaram quando Guilherme resolveu alterar o local das suas corridas. “Gostei muito de treinar com a Renata, pois ela acompanhava de perto os alunos e estava sempre atenta às correções de postura”, conta.
A afinidade cresceu e o que era uma relação apenas de treinadora e aluno passou a ser algo mais. “Sempre que conversávamos, o papo fluía e percebemos muitos interesses em comum”, conta ele. Em maio de 2013 começaram a ficar e, em agosto do mesmo ano, virou namoro. Além de namorada, Renata é uma grande incentivadora de Guilherme e dá atenção a cada detalhe. “Elaboro também o seu plano de fortalecimento muscular, de modo a evitar lesões”, explica. Com isso, veio, aliás, o aumento do interesse acadêmico dela pelo estudo da corrida. Tanto que o trabalho de conclusão de sua pós-graduação será sobre o treinamento de força para a corrida, tema que passou a lhe interessar ao acompanhar os treinos de Guilherme. Em seu currículo, Guilherme guarda a participação na Cruce de Los Andes, prova com três dias de duração, que percorre parte da Patagônia chilena e argentina, e também na prova de 50 km da Terra Brazil, em Ilhabela. Quando ele participa de alguma prova, sempre que pode Renata o acompanha e oferece seu apoio. “Costumo brincar que foi a corrida que me trouxe ele”, destaca ela.
– Maria Claudia e Cleosvaldo: apoio mútuo
O ano era 2003. Corredora desde a adolescência, a fisioterapeuta Maria Claudia Lyra de Souza decidiu participar da Corrida Duque de Caxias. Mal sabia ela que naquela prova conheceria o empresário Cleosvaldo Brito, que viria a ser seu companheiro dentro e fora das pistas. Apresentados por um colega em comum, os dois passaram a treinar no mesmo grupo de corrida. Dessa convivência nasceu um relacionamento marcado pelo companheirismo. “A corrida é um dos pilares da nossa relação, pois nos mantém dentro de uma rotina tranquila e saudável”, fala a fisioterapeuta. Nesses dez anos juntos, o casal de Salvador (BA) já cruzou a linha de chegada de diversas maratonas, cada um no seu ritmo. Já nas participações de Maria Claudia do Ironman, Cleosvaldo sempre esteve ao seu lado. “Eu participo dos treinos e procuro apoiá-la sempre”, destaca ele. O apoio inclui até o cuidado com a alimentação da companheira. “Ele prefere preparar as refeições para que eu siga a dieta corretamente”, explica ela. Para os treinos, o local escolhido é a orla de Salvador e sua exuberante beleza natural. Sobre a parceria dos dois, Maria Claudia finaliza: “A corrida existe na minha vida há 24 anos e encontrar alguém que respeite e ainda participe desses momentos comigo é realmente maravilhoso”.
– Renata e Lucas: novidades à vista
Era a manhã de uma quarta-feira, feriado do Dia do Trabalho. No Parque do Carmo, localizado no bairro de Itaquera, na capital paulista, centenas de tênis de corrida repletos de lama compunham o cenário do final de uma prova de 10 km. Entre os diversos pares que ali transitavam, dois deles, a partir daquele dia, teriam seus destinos cruzados. Pertencentes ao mesmo grupo de corrida, foi nesse dia que a jornalista Renata dos Santos Sá e o psicólogo mineiro Lucas Valente se viram pela primeira vez. Ao final da prova daquele dia, os dois se encaminharam à tenda montada pela assessoria e lá começaram a conversar sobre a prova. “À noite, quando a assessoria esportiva postou as fotos da prova, eles marcaram os corredores. Daí, bastou procurar no Facebook, adicionar e começar a conversar. Ficamos amigos de cara”, relembra Renata. Com o tempo, a amizade deu espaço a algo maior e, em julho de 2013, começaram a namorar. “Ao lado da Renata, me sinto mais motivado a treinar e correr”, ressalta Lucas. Já para ela, este foi o início de uma relação baseada na confiança e na superação.
Meses após o início do namoro, a jornalista sofreu uma fascite plantar que a afastou da corrida por um período. “A todo momento o Lucas me apoiava na fisioterapia e nas consultas médicas”, relata. Recuperada do problema, ela conta que a meta dos dois é completar uma prova de mãos dadas. “Acredito que um dia ele também será o homem que vai correr empurrando o carrinho do nosso filho”, planeja.
(Trecho de matéria publicada na Revista O2 – edição #134 – junho de 2014)
Compartilhar link