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Não são apenas 89 km de trajeto que castigam física e mentalmente os corredores atrevidos. A Comrades Marathon é uma das provas mais famosas do calendário mundial, rica em histórias pra contar e muito estimada pelos brasileiros. Realizada na África do Sul, entre as cidades de Pietermartizburg e Durban, o desafio desperta o espírito da camaradagem dos competidores.
Entre os brasileiros, é possível afirmar que o engenheiro civil Nato Amaral, 46, é perito no evento sul-africano. Em 2008, Nato foi nomeado embaixador da prova no Brasil, uma espécie de trabalho voluntário que é prestado para promover o “jeito Comrades de ser” pelo País. “É um orgulho fazer parte dessa equipe. Participo da prova desde 2001, com exceção dos anos de 2002 e 2012. É uma ultra maravilhosa”, enaltece.
A Comrades Marathon foi fundada em 1921 por Vic Clapham, um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial que fez a prova em homenagem aos soldados mortos nos conflitos. O primeiro desafio recebeu 34 participantes em sua estreia, dos quais 16 conseguiram finalizar o percurso.
Desde então, o evento não parou de crescer. Exceto entre 1941 e 1945, período da Segunda Guerra Mundial, a Comrades aconteceu ano após ano. No próximo 10 de junho, a ultra terá sua 93ª edição. A expectativa da organização é receber em torno de 18 mil participantes. “Oitenta por cento dos corredores conseguem completar a prova no tempo-limite de 12 horas, uma porcentagem relativamente alta para uma competição que exige muito do físico do corredor”, afirma Nato.
Embora seja popular, o evento não costuma receber tantas pessoas de outras partes do mundo. “A Comrades Marathon é uma prova muito local, com corredores sul-africanos e de outros países da África. Ao todo, recebe no máximo 2 mil pessoas dos demais continentes. Para este ano, 234 inscritos são do Brasil, o que leva o nosso país a ser a segunda maior delegação estrangeira da prova, ultrapassando Estados Unidos e Austrália, que já foram maioria. Agora só ficamos atrás do Reino Unido”, comemora Nato.
A cada ano, seu trajeto se reveza de duas formas: predominante em subidas, partindo de Durban, região litorânea, até Pietermaritzburg, cidade montanhosa no interior da África do Sul; ou Pietermaritzburg se torna a largada e Durban, o destino final — uma experiência com mais descidas.
Por isso, a altimetria ondulada do percurso é vista como uma das dificuldades da Comrades. “É um fator complicado, porque o corredor fica subindo e descendo o tempo inteiro. Mesmo no ano da Down Run (com descidas), o atleta sobe mais de 1.100 metros”, explica.
Sem falar na dificuldade de vencer 89 km, que exige atenção ao clima. “O caminho contempla dois extremos climáticos. Ao largar de Pietermaritzburg, a temperatura pode variar entre 5°C e 12°C devido às montanhas. No meio da prova, os termômetros podem chegar até 30°C”, alerta Nato.
Premiações diferentes também enchem os olhos dos participantes e despertam o sonho de outros que ainda não se enveredaram pelas trilhas de asfalto da Comrades Marathon. As medalhas, por exemplo, são entregues de acordo com o resultado obtido. Ou seja, os dez primeiros colocados, tanto da categoria masculina como da feminina, recebem medalha de ouro. Em diante, é feita uma divisão de acordo com o tempo de prova:
• Ouro/prata para quem concluir em até 5h59min59s.
• Medalha de prata para até 6h59min59s.
• Prata/bronze, para quem finalizar em até 8h59min59s.
• Bronze para até 10h59min59s.
• E medalha de cobre para os corredores que fecharem em até 11h59min59, tempo de corte do desafio.
Já a medalha Back to Back, entregue desde 2004, é destinada a quem faz uma edição seguida da outra. Outro tipo de premiação distinta é a Green Number, que possibilita ao corredor ter o seu próprio número de peito, único e intransferível.
Dessa forma, nenhum outro atleta poderá usar aquele número específico para a prova. Essa regalia vai para os participantes
que vencerem a Comrades três vezes e para quem terminar no top 10 por cinco. Outra alternativa é participar da prova dez vezes e voilá!, o Green Number é todo seu. “Muitos brasileiros têm esse desejo e eu procuro incentivar os atletas a buscarem esse feito. Talvez esse seja um dos grandes motivos para colocarmos o Brasil na segunda posição entre os países estrangeiros que mais levam participantes para essa ultra. A Comrades é um grande evento e os corredores gostam de participar”, conta Nato.
Outro fã da ultra, Fernando Dantas fez sua última participação em 2016 e compartilha algumas dicas essenciais e um pouco de sua experiência por lá:
DIA 1 (28/5)
Fui direto para o Royal Hotel, onde fiquei hospedado. Em seguida, corri para a Expo com a missão de retirar o kit e encontrei alguns brasileiros.
DIA 2 (29/5)
Fui para uma excursão obrigatória com a Complete Marathons. Ao longo dos 90 km de trajeto, recebemos diversas dicas para a prova. Visitamos a Ethembeni School, uma escola onde são abrigadas crianças abandonadas pelas famílias por serem albinas ou deficientes.
DIA 3 (30/5)
Mal conseguia dormir por conta da ansiedade. Ainda assim, aproveitei para visitar o museu de Comrades, que vale muito a pena.
DIA 4 (31/5)
Dia da prova! A cerimônia de partida é para encher os olhos de lágrimas.
DIAS 5/6 (1 E 2/6)
Descansei e arrumei as coisas para voltar. No voo, o comandante parabenizou a todos antes de partimos rumo ao Brasil.
Moses Mabhida
É o principal estádio da África do Sul. É possível subir no alto do arco (106 metros) por um carrinho sobre trilhos ou se aventurar no bungee jump.
Ushaka Marine World
Perfeito para um passeio em família. É um parque de diversão com muitas opções de shows, aventuras e restaurantes.
Gateway Theatre of Shopping
Localizado a 18 km de Durban, é o maior centro de compras do continente africano, um shopping imenso. Vale a pena uma visitinha.
Suncoast Casino
Boa opção para ir jantar com a família e apostar no cassino. Na parte externa, existe um espaço enorme onde é possível passear.
Wylie Park
Espaço perfeito para relaxar, refletir e caminhar. O parque também oferece uma extensa área verde — dá até para fazer um piquenique.
Natal Museum
Uma surpresa bastante agradável para os turistas. São dois pisos com diversas obras para visualização. Além disso, o valor da entrada é considerado justo.
Comrades Marathon House
É o melhor local para os apaixonados pela prova. Uma excelente oportunidade para conhecer ainda mais a ultra.
Butterflies for Africa
É o famoso recanto das borboletas, onde é possível ver diversas espécies. Além delas, também dá para observar pássaros e macacos.
Data: 10 de junho
N° de participantes: 18 mil
Entre as cidades: Pietermatizburg e Durban
País: África do Sul
Clima: Entre 5° e 30°C
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