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As varizes nada mais são do que veias dilatadas, visíveis a olha nu, que ficam sobressaltadas por estarem levando o sangue na direção contrária do que deveriam. As veias são responsáveis por levá-lo de volta para o coração, de baixo para cima, mas quando o problema aparece, há um refluxo e o sangue passa a ir de cima para baixo, causando, assim, as varizes.
A doença, que deve ser tratada por meio de acompanhamento médico, pode ter a corrida como “inimiga”. Isso porque a atividade tem influência direta no fluxo sanguíneo das áreas normalmente afetadas. “A contração muscular da panturrilha impulsiona o sangue em direção ao coração. Ou seja, quem faz esportes (como a corrida) contrai o músculo da região, favorecendo esse bombeamento para o lado correto”, detalha Alexandre Amato, especialista em cirurgia vascular.
“É possível dizer, também, que o exercício é importante para evitar os sintomas da insuficiência venosa (um conjunto de sinais da má circulação que aparecem na pele, como manchas, inchaço, hiperpigmentação, úlceras, feridas etc)”, completa o especialista, que reforça que, em quem possui varizes, o ideal é que a corrida seja feita com menos impacto. Ou seja, em ritmo mais leve e em terrenos mais macios, como terra batida e grama.
Uma dúvida comum entre as mulheres é se a corrida pode causar varizes. A resposta é não. O que pode acontecer é um aumento da pressão venosa e diminuição do tecido gorduroso, deixando as veias mais aparentes. Isso, entretanto não tem relação com a doença, que, como dito anteriormente, é causada por uma má circulação sanguínea.
Por dentro do problema
Existem seis tipos de varizes:
– Pequenos casos isolados de vasinhos;
– Veias varicosas maiores;
– Veias com presença de inchaço;
– Lesões tróficas na pele, como manchas, por exemplo;
– Úlcera cicatrizada;
– Úlcera aberta.
Em todos os casos, garante o especialista, o exercício físico é recomendado e pode ajudar no tratamento. Após avaliação médica, o uso de meias elásticas durante a corrida pode ser indicado, pois elas têm influência positiva em quem já apresenta o problema, melhorando o bombeamento da musculatura da panturrilha. Vale ressaltar, porém, que quem não tem a doença deve evitar o uso das meias elásticas, pois elas não são úteis na prevenção.
(Fonte: Prof. Dr. Alexandre Amato, Especialista em Cirurgia Vascular, Endovascular e Ecodoppler . Doutor em Ciências pela USP. Professor de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.)
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