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Os adeptos das atividades físicas conhecem bem a sensação de, a certa altura do exercício, ter o cansaço e a dor muscular substituídos por um gostoso bem-estar, uma mistura de euforia e prazer. Conhecida por algumas como “runner’s high” (algo como “barato dos corredores”), essa experiência, que pode proporcionar uma impressão de paz e tranquilidade, muito provavelmente tem ligação com a liberação de endorfina pelo sistema nervoso central.
Benefícios ao organismo
Descoberta nos anos 70, quando foram identificados cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, a substância ainda não foi suficientemente estudada. A endorfina é um assunto controverso por ainda causar muitas discussões e apresentar poucas comprovações científicas. Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados esportes. Parece ser tão benéfica à saúde que muitos médicos costumam receitar atividades físicas para quem sofre de depressão ou de insônia.
Efeito de curta duração
Para curtir os efeitos da endorfina, não é preciso se matar de treinar. Pedalar meia hora por dia já é suficiente para o indivíduo se sentir melhor. Agora, o que não se tem certeza é se essa sensação de bem-estar está ligada à parte fisiológica — dos efeitos da endorfina —, à psicológica, à eficácia do exercício ou à interação social. O mais provável é que o bom humor que se sente logo após os exercícios físicos seja mesmo causado pela liberação da endorfina.
Mas não dá para estabelecer o momento exato em que acontece essa liberação, muito menos a quantidade liberada, já que as substâncias que, como a endorfina, agem na corrente sanguínea, o fazem de maneira diferente em cada indivíduo. Flutuações de glicemia, dor periférica e necessidade do ajuste do tônus muscular são algumas das consequências do estresse físico que colaboram diretamente para a liberação da endorfina. A duração dos efeitos é curta, na faixa dos minutos.
Endorfina é droga?
Voltando ao começo deste texto, temos algumas descrições — “…bem-estar… mistura euforia, prazer e satisfação… impressão de paz e tranquilidade…” — que em muito se assemelham a um relato sobre o uso de drogas. Não é coincidência. Alguns médicos definem a endorfina como uma droga opioide, ou seja, uma substância, sintética ou não, que age como o ópio, mas não deriva dele, do mesmo grupo que a heroína. É muito parecida com a morfina, usada como sedativo para pacientes com dores crônicas.
A semelhança com essas drogas é que ela funciona como uma substância inibitória, que promove as sensações de calma, tranquilidade e relaxamento. Etimologicamente, a palavra é uma junção de “endo” e “morfina”. Vem daí a diferença fundamental entre a endorfina e as drogas cultivadas ou fabricadas pelo homem: ela é endógena, produzida pelo nosso próprio organismo, mais especificamente dentro do sistema nervoso central de pessoas de todas as idades e ambos os sexos.
Endorfinônamos
Atividades físicas muitos leves ou muito intensas não ajudam a melhorar o humor. O ideal é a prática de uma atividade moderada e regular. Isso significa que os chamados endorfinados, pessoas conhecidas por tornarem-se viciadas em atividades físicas com o intuito de sentir prazer, agem de forma errada e nada saudável.
Como ocorre na interrupção do uso de drogas por parte de um viciado, se um endorfinado parar de se exercitar pode sofrer a chamada crise de abstinência, em que a ausência da atividade física leva ao nervosismo e afeta o sono, entre outros sintomas.
E aí, cabe a pergunta: a endorfina causa dependência? Para uns, sim, já que sua ausência pode causar crises entre os que estão acostumados; para outros não, por ser produzida pelo próprio corpo e não causar lesões hepáticas ou cerebrais.
A grande culpada
E esse comportamento resulta em inflamações do tendão e do ligamento, entre outros problemas de articulação. Muitas pessoas, mesmo mancando ou com problemas de coluna, insistem em correr. A endorfina é a grande culpada por um homem de 50 anos treinar como um de 20, por exemplo.
(Fonte: médico João Gilberto Carazzato, chefe do grupo de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP); Marco Aurélio Monteiro Peluso, médico-assistente do Grupo Interdisciplinar de Álcool e Drogas, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (Grea); Paulo Nogueira, técnico em atletismo e diretor de PN Assessoria Esportiva)
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