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Corpo são, mente sã . Alguém duvida que essa “matemática do equilíbrio” é a mais correta quando falamos sobre viver de forma saudável? Mas é verdade que, muitas vezes, a mente não para de “sofrer”: problemas em casa, questões a resolver no trabalho, semana de cobranças e prazos, ansiedade… Estamos sempre com a cabeça longe, pensando em tudo o que ainda está para acontecer. Nessas horas, uma corrida (quase) sempre resolve. Alivia, acalma e nos deixa mais dispostos para resolver qualquer problema.
Corrida contra o estresse
Para a maior parte dos corredores, a corrida é um tônico mental. Ter uma rotina de treino ajuda a manter os neurônios a todo vapor e melhora as respostas do organismo frente a emoções negativas como raiva, ansiedade, dor e estresse. E isso não é só uma sensação; cientificamente é comprovado o efeito benéfico que a corrida tem no cérebro.
Mas cuidado! Ao mesmo tempo que correr alivia o estresse, correr sob extremo estresse mental, segundo especialistas, pode ter efeito contrário: em vez de te deixar mais zen e relaxado, pode até facilitar lesões. Dois estudos recentes mostraram como os problemas psicológicos e níveis baixo de satisfação com a vida, somados a níveis altos de estresse, estão relacionados a lesões em atletas.
Então, enquanto corre, o que fazer para não deixar o estresse atrapalhar o treino?
O corpo em estresse
Para entender como nosso organismo funciona em estresse, basta voltar à época em que éramos “homens da caverna” e precisávamos correr para sobreviver.
Estressado, o organismo funciona como se estivéssemos em perigo e as funções fisiológicas desnecessárias para uma fuga rápida, como a digestão, são “desligadas” enquanto as funções necessárias para fugir, como o sistema circulatório e a liberação do hormônio cortisol, são otimizadas para o corpo ganhar velocidade.
Um pouco desse tipo de química faz bem para o organismo. Porém, quando estressados, esses níveis de cortisol aumentam mais do que o necessário – e isso é ruim. O excesso de cortisol tem efeitos negativos sobre a densidade óssea e prejudica o músculo, que fica mais tenso do que o normal e pode facilitar uma lesão durante o exercício.
Além disso, a mente se distrai do movimento e isso pode fazer com que você se desconcentre de onde está. É um tipo de estreitamento de atenção, paramos de prestar atenção a outros sinais do nosso corpo e isso pode resultar em quedas, tropeções, lesões inesperadas, movimentos errados e até a uma falta de percepção de dor ou incômodo enquanto corre.
Equilíbrio enquanto corre
Quem aí não se sente melhor depois de correr? Em momentos de estresse, amarramos o tênis e saímos para gastar a sola no asfalto e resolver esses “fantasmas mentais”.
Correr pode ser a maneira mais legal de combater o estresse do dia a dia, então, gerencie a mente para não se prejudicar nos treinos porque estava com a “cabeça longe”. Foco no treino enquanto corre para tirar o melhor proveito das suas passadas – para o corpo e para a mente.
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