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Apesar de ter recebido o convite para correr a Maratona de Nova York pela New Balance, em 2017, só pude participar agora em 2018, quando ganhei uma segunda oportunidade. Assim, fui com mais seis amigos corredores privilegiados rumo à Big Apple.
Segui um treinamento de quase seis semanas e fora do objetivo para a prova. Por isso, sabia que não deveria me preocupar com tempo. O que estava valendo era a oportunidade de correr pela primeira vez essa major, que me trouxe novas amizades.
Dias antes da prova, e já em Nova York, participamos de alguns eventos organizados pela marca patrocinadora do evento — a New Balance — e fizemos o tour da expo, carregada de novidades e muito atraente, mas pequena diante de outras expos por aí.
Sobre a Maratona de Nova York, a organização é impressionante. A vibração positiva do público é algo que mantém os corredores motivados. É emocionante até para quem está mais focado.
A partir do km 3 até a chegada ao Central Park tem gente em todos os cantos das ruas e avenidas gritando e dando esse combustível.
Mesmo com as cãibras que surgiram a partir do km 35, não desanimei — justamente porque a energia do público tornava isso impossível. Bastava dar uma pequena caminhada e as pessoas já gritavam para eu voltar a correr!
A temperatura estava agradável. Os termômetros da largada apontavam 10°C; na chegada, algo em torno de 16°C. Para o meu gosto, é muito frio e acabei sofrendo com isso. Assim, larguei usando luvas e as mantive até retornar ao hotel.
Por mais que não estivesse 100% treinado para a prova, também não consegui prestar muita atenção aos belos lugares por onde a Maratona de Nova York passa.
No final concluí a prova em 3h37min, obviamente não satisfeito, mas contente por ter completado mais uma corrida.
Na volta ao hotel, outro fator motivante eram as pessoas dando os parabéns por ter corrido a prova. Esse gesto é cultural nos Estados Unidos, e me deixou muito comovido.
De comerciantes a policiais, não havia uma pessoa que não me parabenizasse. Quem sabe eu não volte a correr a Maratona de Nova York prova para me divertir e viver tudo de novo — só que, espero, mais treinado para a próxima!
*Por Rodrigo Roehniss
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